Resistência à verminose e suplementação proteica no periparto: efeito no parasitismo e no desempenho reprodutivo de ovelhas do grupamento racial pantaneiro

Autores

  • Luis Henrique Fernandes Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte - EMBRAPA, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil
  • João Batista Catto Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte - EMBRAPA, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil
  • Fernando Alvarenga Reis Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte - EMBRAPA, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil
  • Gelson Luis Dias Feijó Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte - EMBRAPA, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil
  • Nilton Gabriel Paiva Guimarães Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte - EMBRAPA, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil
  • Jose Alexandre Agiova da Costa Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte - EMBRAPA, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1089-6891v18e-41627

Palavras-chave:

Ovinos pantaneiros, índices produtivos, ganho de peso, nematódeos gastrintestinais.

Resumo

Os objetivos do trabalho foram avaliar o efeito do grau de resistência à verminose e da suplementação proteica nos índices reprodutivos e no parasitismo em ovelhas do grupamento racial Pantaneiro. As ovelhas foram classificadas pelo número de ovos de nematodas por grama de fezes (OPG) como resistentes (RR), sensíveis (SS) e intermediárias (RS), e submetidas (SUPL) ou não (NSUPL) à suplementação durante o terço final da gestação e na lactação. Em dois ciclos reprodutivos, a cada 28 dias, as ovelhas foram pesadas e tratadas com anti-helmínticos quando o OPG apresentava-se ? 4000. O peso das ovelhas não foi influenciado pelo grau de resistência aos nematódeos e a suplementação teve efeito no peso somente no período em que foi ofertada. As taxas de natalidade e de desmame não foram influenciadas pelo grau de resistência e pela suplementação. A taxa de mortalidade de crias foi menor no grupo SUPL. A taxa de mortalidade de ovelhas foi três vezes mais elevada no grupo SS em relação ao grupo RR e o peso das crias foi menor no grupo SS em relação aos grupos RR e RS. Os três grupos mostraram picos no OPG durante o terço final da gestação, mas as médias foram sempre menores no grupo RR que, no geral, necessitaram 2,5 vezes menos tratamentos anti-helmínticos que as SS. A suplementação não apresentou correlação com o OPG e com o número de tratamentos anti-helmínticos. A classificação de ovelhas pelo OPG em resistentes aos nematodas proporcionou menor número de tratamentos anti-helmínticos, menor taxa de mortalidade de ovelhas e peso maior das crias ao nascimento.
Palavras-chave: índices produtivos; ganho de peso; nematódeos gastrintestinais; ovinos pantaneiros.

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Publicado

2017-08-30

Como Citar

FERNANDES, L. H.; CATTO, J. B.; REIS, F. A.; FEIJÓ, G. L. D.; GUIMARÃES, N. G. P.; COSTA, J. A. A. da. Resistência à verminose e suplementação proteica no periparto: efeito no parasitismo e no desempenho reprodutivo de ovelhas do grupamento racial pantaneiro. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 18, 2017. DOI: 10.1590/1089-6891v18e-41627. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-41627. Acesso em: 18 abr. 2025.

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA