PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DE FEBRE AFTOSA NO ESTADO DE SÃO PAULO: AVALIAÇÃO DE DADOS OFICIAIS OBTIDOS ENTRE 1997-2012

Autores

  • Acácio Romualdo Assoni Rodrigues Official Veterinary Services (OVS), State Department of Agriculture and Food Supply of São Paulo (SAA-SP), EDA of São José do Rio Preto, Rua Pascua Valle, 266, São José do Rio Preto, SP 15060-050, Brazil.
  • Luís Guilherme de Oliveira Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária / Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV / UNESP
  • Igor Renan Honorato Gatto College of Agricultural and Veterinary Sciences, São Paulo State University (Unesp), Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil.
  • Henrique Meiroz de Souza Almeida College of Agricultural and Veterinary Sciences, São Paulo State University (Unesp), Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil.
  • Gabriel Augusto Marques Rossi College of Agricultural and Veterinary Sciences, São Paulo State University (Unesp), Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil.
  • Marina Lopes Mechler College of Agricultural and Veterinary Sciences, São Paulo State University (Unesp), Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil.
  • Samir Issa Samara College of Agricultural and Veterinary Sciences, São Paulo State University (Unesp), Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab18040675

Palavras-chave:

Sanidade Animal

Resumo

A Febre Aftosa (FA), doença altamente contagiosa que afeta os animais biungulados, é reconhecida pelos prejuízos econômicos nas propriedades e nas regiões onde é endêmica. O Estado de São Paulo não registra focos de FA desde 1996. A partir de dados oficiais obtidos de 1997 a 2012, este estudo organizou, analisou e confrontou as seguintes informações com a literatura pertinente: a) as taxas de vacinação contra FA de 1997 a 2012 no Estado de São Paulo; b) os resultados do monitoramento oficial delineado para demonstrar a eficiência da vacinação contra a FA; c) os procedimentos de vigilância passiva e de atendimento às notificações de suspeitas de doenças vesiculares no Estado de São Paulo; d) os resultados do monitoramento oficial delineado para demonstrar a ausência de circulação viral no Estado de São Paulo; e) a relação entre as medidas preventivas adotadas pelo serviço veterinário oficial diante de focos de FA em outros Estados limítrofes. Finalmente, foram descritas as perspectivas de implementação de área livre sem vacinação para o Estado de São Paulo, classificação outorgada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A análise dos dados demonstrou que as medidas, estratégias e métodos de avaliação do programa de erradicação da FA aplicadas no Estado São Paulo foram eficientes para o objetivo a que se propõem. Apesar dos pontos analisados apresentarem-se favoráveis à mudança de classificação do Estado de São Paulo para área livre de FA sem vacinação, outros aspectos deverão ser verificados, como a estrutura do Serviço Veterinário Oficial estadual, o nível de controle de Estados com vínculo epidemiológico com o Estado de São Paulo e o comprometimento de toda a cadeia produtiva com a vigilância da FA.
Palavras-chave: animais biungulados; doença vesicular; programa sanitário animal; vacinação.

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Biografia do Autor

Luís Guilherme de Oliveira, Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária / Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV / UNESP

Professor Assistente Doutor de Clínica Médica de Suínos

Publicado

2017-06-02

Como Citar

RODRIGUES, A. R. A.; DE OLIVEIRA, L. G.; GATTO, I. R. H.; ALMEIDA, H. M. de S.; ROSSI, G. A. M.; MECHLER, M. L.; SAMARA, S. I. PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DE FEBRE AFTOSA NO ESTADO DE SÃO PAULO: AVALIAÇÃO DE DADOS OFICIAIS OBTIDOS ENTRE 1997-2012. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 18, 2017. DOI: 10.1590/cab18040675. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-40675. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA