Estrutura populacional do rebanho nelore criado no semiárido do nordeste brasileiro

Autores

  • Marcos Paulo Gonçalves Rezende Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil
  • Emanoela Aragão Souza Lisboa Conde Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Jequié, Bahia, Brasil
  • Ana Carla Borges Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Jequié, Bahia, Brasil
  • Paulo Luiz Souza Carneiro Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Jequié, Bahia, Brasil
  • Raimundo Martins Filho Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Carlos Henrique Mendes Malhado Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Jequié, Bahia, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1089-6891v18e-38048

Palavras-chave:

Endogamia, Intervalo de gerações, Variabilidade genética, Zebuínos.

Resumo

Objetivou-se avaliar a estrutura populacional de 91.579 animais da raça Nelore criados no Semiárido Nordestino, nascidos entre 1965 e 2011. Analisaram-se o pedigree e a estimação dos parâmetros populacionais baseados na probabilidade de origem do gene. Nos primeiros anos, registraram-se nascimentos superiores de fêmeas, tendendo ao equilíbrio entre os sexos com o passar dos anos. Os números de efetivo de animais fundadores (fe) e ancestrais (fa) indicaram a utilização reduzida de animais na formação genética do rebanho. Dentre 24.676 ancestrais, 450 foram responsáveis por 50% da variabilidade genética da população. Dos 10 fundadores de maior importância, 8 se apresentam dentre os 10 ancestrais; o indivíduo com maior expressão apresentou coeficiente de relação médio (CR) de 1,31%, explicando 1,81% da variabilidade. 72% dos animais têm pais e mães identificados, observando-se perda de informação entre as gerações. 100% dos rebanhos utilizam touros externos e 61% deles vendem touros, não havendo classificação núcleo ou isolado. Endogamia variou de 0,14% na segunda geração a 0,73% na oitava, enquanto que o CR oscilou de 0,8% a 0,35% entre a primeira e a quarta geração, decrescendo a partir da quinta. Observou-se um intervalo médio de gerações de 8,3 anos. O rebanho possui número reduzido de animais na formação genética e pequena integralidade do pedigree, dificultando a estimativa de alguns parâmetros populacionais.
Palavras-chave: endogamia; intervalo de gerações; variabilidade genética; zebuínos.

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Publicado

2017-08-30

Como Citar

REZENDE, M. P. G.; CONDE, E. A. S. L.; BORGES, A. C.; CARNEIRO, P. L. S.; FILHO, R. M.; MALHADO, C. H. M. Estrutura populacional do rebanho nelore criado no semiárido do nordeste brasileiro. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 18, 2017. DOI: 10.1590/1089-6891v18e-38048. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-38048. Acesso em: 18 mar. 2025.

Edição

Seção

ZOOTECNIA