ESTRUTURA POPULACIONAL DO REBANHO NELORE CRIADO NO SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.1590/cab18038048Palavras-chave:
Endogamia, Intervalo de gerações, Variabilidade genética, Zebuínos.Resumo
Objetivou-se avaliar a estrutura populacional de 91.579 animais da raça Nelore criados no Semiárido Nordestino, nascidos entre 1965 e 2011. Analisaram-se o pedigree e a estimação dos parâmetros populacionais baseados na probabilidade de origem do gene. Nos primeiros anos, registraram-se nascimentos superiores de fêmeas, tendendo ao equilíbrio entre os sexos com o passar dos anos. Os números de efetivo de animais fundadores (fe) e ancestrais (fa) indicaram a utilização reduzida de animais na formação genética do rebanho. Dentre 24.676 ancestrais, 450 foram responsáveis por 50% da variabilidade genética da população. Dos 10 fundadores de maior importância, 8 se apresentam dentre os 10 ancestrais; o indivíduo com maior expressão apresentou coeficiente de relação médio (CR) de 1,31%, explicando 1,81% da variabilidade. 72% dos animais têm pais e mães identificados, observando-se perda de informação entre as gerações. 100% dos rebanhos utilizam touros externos e 61% deles vendem touros, não havendo classificação núcleo ou isolado. Endogamia variou de 0,14% na segunda geração a 0,73% na oitava, enquanto que o CR oscilou de 0,8% a 0,35% entre a primeira e a quarta geração, decrescendo a partir da quinta. Observou-se um intervalo médio de gerações de 8,3 anos. O rebanho possui número reduzido de animais na formação genética e pequena integralidade do pedigree, dificultando a estimativa de alguns parâmetros populacionais.Palavras-chave: endogamia; intervalo de gerações; variabilidade genética; zebuínos.
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Publicado
2017-08-30
Como Citar
REZENDE, M. P. G.; CONDE, E. A. S. L.; BORGES, A. C.; CARNEIRO, P. L. S.; MARTINS FILHO, R.; MALHADO, C. H. M. ESTRUTURA POPULACIONAL DO REBANHO NELORE CRIADO NO SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 18, 2017. DOI: 10.1590/cab18038048. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-38048. Acesso em: 22 dez. 2024.
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ZOOTECNIA
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