PLURIPARIDADE NAS ÉGUAS: RELAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS MATERNAS, PLACENTÁRIAS E NEONATAIS
DOI:
https://doi.org/10.1590/cab18033567Palavras-chave:
equino-gestação-parto-mebrana corioalantóideResumo
A placenta é o órgão de ligação entre a égua e o potro e é um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento fetal e pelas características morfométricas do neonato. Essa função se torna cada vez mais importante porque os estudos indicam que as características físicas dos potros predizem o seu desenvolvimento na vida adulta. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi correlacionar número de partos (1-5) e características maternas de éguas com as características placentárias e o tamanho do potro. As éguas foram categorizadas em grupos de acordo com o número de partos sendo G1: 1 parto (n=4); G2: 2 partos (n=6); G3: 3 partos (n=7); G4: 4 partos (n=5); e G5: 5 partos (n=3). Como principais resultados obtidos, o perímetro torácico e o peso da égua pré- e pós-parto influenciaram positivamente peso (p=0,004/ R= 0,51; p=0,002/ R= 0,55; p=0,01/ R= 0,43), altura (p=0,0005/ R= 0,60; p=0,001/ R= 0,57; p=0,005/ R= 0,50) e perímetro torácico (p=0,0001/ R= 0,65; p?0,0001/ R= 0,71; p=0,0002/ R= 0,64) dos potros ao nascimento. Éguas com maior peso corporal no pré-parto apresentaram maior peso placentário (p=0,01/R= 0,45) e pariram potros mais pesados (p=0,003/ R= 0,52) com maior perímetro torácico (p=0,01/ R= 0,45). Os neonatos de éguas do G4 foram os mais pesados, indicando que provavelmente o maior tamanho uterino em éguas pluríparas permita uma maior cobertura placentária, maior área de contato materno fetal e provavelmente maior aporte de nutrientes ao feto.Palavras-chave: equino; gestação; membrana corioalantóide; parto.
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Publicado
2017-06-23
Como Citar
SERRANO-RECALDE, E. C.; QUEIROZ-SILVA, J. C.; GUIMARÃES, C. de F.; VERAS, M. M.; BARBOSA, R. G.; ALONSO, M. A.; FERNANDES, C. B. PLURIPARIDADE NAS ÉGUAS: RELAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS MATERNAS, PLACENTÁRIAS E NEONATAIS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 18, 2017. DOI: 10.1590/cab18033567. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-33567. Acesso em: 4 nov. 2024.
Edição
Seção
MEDICINA VETERINÁRIA
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