CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS E TESTICULARES DE BÚFALOS EM DIFERENTES IDADES

Autores

  • Renata de Oliveira Santos Ramalho Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Douglas Mena do Couto Universidade Federal Rural do Rio de janeiro
  • Victor Cruz Rodrigues Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • André Mantegazza Camargo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab18021599

Palavras-chave:

búfalos, medidas morfométricas, medidas testiculares.

Resumo

Objetivou-se com este trabalho analisar o peso vivo (PV), as medidas morfométricas e testiculares e suas correlações entre si em 31 búfalos Mediterrâneo em três idades. Foram utilizados sete animais de 8 meses (T1), treze de 10 meses (T2) e onze de 12 meses (T3), de uma propriedade da Baixada Litorânea do Rio de Janeiro. As medidas morfométricas e testiculares avaliadas foram: altura da garupa (AG), altura da cernelha (AC), comprimento da garupa (CG), espessura de coxão (ECX), circunferência escrotal (CE), comprimento testicular (CT) e largura testicular (LT). Foram calculados o volume testicular (VT) e o índice de massa corpórea (IMC), e foi determinada a forma testicular pela razão entre a LT e o CT. Foram encontradas as médias para das variáveis PV (240,57 ± 18,36; 259,38±28,66 e 331,82±63,23), AC (113,28 ± 2,44; 116,23 ± 4,74 e 121,45 ± 6,95cm), AG (116,07 ± 3,09; 117,54 ± 4,97 e 125,45 ± 6,92 cm), CG (34,86 ± 2,03; 36,35 ± 2,80 e 38,09 ± 3,24 cm), ECX (39,07 ± 2,22; 40 ± 2,37 e 42,91 ± 3,97cm), IMC (187,37 ± 11,45; 191,69 ± 14,61 e 222,39 ± 23,57) para os tratamentos T1, T2 e T3, respectivamente. Foram encontradas médias para as variáveis CE (17,43±1,81; 19,08±1,98 e 22,11±3,25 cm), CT (8,28 ± 0,99; 9,27 ± 1,33 e 10,68 ± 1,47 cm), LT (3,25 ± 0,25; 3,90 ± 0,58 e 4,66 ± 0,80cm) e VT (109,43 ± 24,93, 198,36 ± 87,08 e 343,83 ± 183,04 cm3) para os tratamentos T1, T2 e T3, respectivamente. A forma predominante para todos os tratamentos foi o Longo. Não houve diferença entre as médias dos tratamentos 1 e 2 para nenhuma das variáveis estudadas. Para as variáveis PV, AG e IMC, CE, LT e VT o tratamento 3 apresentou as maiores médias. Para as variáveis AC, CG, ECX e CT não houve diferença entre os tratamentos 2 e 3. Houve correlação entre todas as medidas testiculares e as medidas de AC, AG e CG e entre CE e VT, CT, LT.
Palavras-chave: búfalos; medidas morfométricas; medidas testiculares.

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Biografia do Autor

Douglas Mena do Couto, Universidade Federal Rural do Rio de janeiro

Universidade Federal Rural do Rio de janeiro, Programa de pós-graduação em Zootecnia, Departamento de Reprodução e Avaliação Animal (DRAA).

Victor Cruz Rodrigues, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Departamento de Reprodução e Avaliação Animal (DRAA).

André Mantegazza Camargo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Professor no  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - Campus Codó.

Publicado

2017-03-03

Como Citar

RAMALHO, R. de O. S.; COUTO, D. M. do; RODRIGUES, V. C.; CAMARGO, A. M. CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS E TESTICULARES DE BÚFALOS EM DIFERENTES IDADES. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 18, 2017. DOI: 10.1590/cab18021599. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-21599. Acesso em: 10 dez. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA