FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OCORRÊNCIA DO TIMPANISMO ESPUMOSO EM BOVINOS CRIADOS NA REGIÃO DO AGRESTE MERIDIONAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

Autores

  • Luiz Teles Coutinho Clínica de Bovinos de Garanhuns/UFRPE
  • José Augusto B. Afonso Clínica de Bovinos de Garanhuns/UFRPE
  • Nivaldo de Azevêdo Costa Clínica de Bovinos de Garanhuns/UFRPE
  • Pierre Castro Soares Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Carla Lopes de Mendonça Clínica de Bovinos de Garanhuns/UFRPE

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v13i3.9927

Palavras-chave:

Transtorno digestivo, Ruminantes, Epidemiologia

Resumo

Com o objetivo de se analisar os principais fatores de riscos associados à ocorrência do timpanismo espumoso em bovinos, foi realizado um estudo retrospectivo de 60 casos clínicos da enfermidade, diagnosticados em bovinos atendidos na Clínica de Bovinos, Campus Garanhuns da Universidade Federal Rural de Pernambuco, no período entre janeiro de 1989 a dezembro de 2007. Analisaram-se 60 fichas clínicas das quais foram resgatadas informações como alimentação, sistema de criação, época do ano, período de lactação, sexo e idade dos animais. Constatou-se que, dos 60 animais acometidos, 54 (90%) recebiam dietas com alto teor de concentrados e 41 (68,33%) possuíam a palma como um dos ingredientes alimentares. Para 48 (80%) animais, o sistema de criação verificado era de semi-intensivo a intensivo. A maioria dos animais acometidos era fêmea (57/60 – 95%); desses, 44 (84,08%) encontravam-se em lactação. A maior ocorrência (62%) dos casos de timpanismo espumoso foi registrada no período do verão. O fluido ruminal desses animais tinha o valor de pH que oscilava ente 7 e 8, a consistência era espumosa e havia comprometimento da fauna. Conclui-se que a associação de fatores como a oferta de dietas ricas em concentrados, durante o período de verão, para vacas nos dois primeiros trimestres de lactação, criadas num sistema semi-intensivo a intensivo de produção, devem ser considerados na etiopatogenia do timpanismo espumoso em bovinos na região do Agreste Meridional do Estado de Pernambuco – Brasil.

PALAVRAS-CHAVE: epidemiologia; ruminantes; transtorno digestivo.

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Biografia do Autor

Luiz Teles Coutinho, Clínica de Bovinos de Garanhuns/UFRPE

Clínica de Bovinos de Garanhuns - UFRPE

José Augusto B. Afonso, Clínica de Bovinos de Garanhuns/UFRPE

Clínica de Bovinos de Garanhuns - UFRPE

Nivaldo de Azevêdo Costa, Clínica de Bovinos de Garanhuns/UFRPE

Clínica de Bovinos de Graranhuns - UFRPE

Pierre Castro Soares, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de Medicina Veterinária - UFRPE

Carla Lopes de Mendonça, Clínica de Bovinos de Garanhuns/UFRPE

Clínica de Bovinos de Garanhuns - UFRPE

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Publicado

2012-09-28

Como Citar

COUTINHO, L. T.; AFONSO, J. A. B.; COSTA, N. de A.; SOARES, P. C.; MENDONÇA, C. L. de. FATORES DE RISCO RELACIONADOS À OCORRÊNCIA DO TIMPANISMO ESPUMOSO EM BOVINOS CRIADOS NA REGIÃO DO AGRESTE MERIDIONAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 13, n. 3, p. 368–376, 2012. DOI: 10.5216/cab.v13i3.9927. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/9927. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária