SÍNDROME DO ESTRESSE EM CATETOS (Tayassu tajacu) SUBMETIDOS À CAPTURA E CONTENÇÃO EM DIFERENTES HORÁRIOS DA MANHÃ EM MOSSORÓ - RN
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v9i1.989Palavras-chave:
Tayassuídeos, estresse, manejo, semi-árido, carne PSEResumo
Durante prática de manejo de catetos (Tayassu tajacu), criados em cativeiro no semi-árido do Rio Grande do Norte, é comum, principalmente quando realizada nas horas mais quentes do dia, a ocorrência de óbito após manifestações clínicas de miopatia de captura. Este trabalho objetiva estudar a síndrome do estresse em catetos submetidos à captura e contenção em diferentes horários da manhã. Foram utilizados 35 catetos, separados em sete grupos de cinco indivíduos, que foram avaliados a cada intervalo de uma hora, das seis até as treze horas, gerando sete intervalos (tratamentos). Durante 35 dias em intervalos semanais foram realizados exames clínicos, hematológicos, anatomopatológicos e físico-químicos da carne. Houve aumento significativo (P<0,05) das freqüências cardíaca e respiratória e também da temperatura retal do primeiro ao sétimo tratamento. No exame necroscópico foram observadas hemorragias petequiais do baço e hemorragia equimótica do coração. No exame microscópico observou-se degeneração, necrose e retração de fibras musculares esqueléticas e cardíacas. No físico-químico da carne dos animais com síndrome do estresse foi verificado alto teor de água, além de baixo pH. Conclui-se que a captura e contenção realizadas nas horas mais quentes da manhã no tipo de manejo observado, causam importantes alterações clínicas, resultando em maior freqüência de óbito e alterações físico-químicas da carne.Downloads
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Publicado
2008-04-03
Como Citar
SOARES BATISTA, J.; BRILHANTE BEZERRA, F. S.; ARAÚJO LIRA, R.; TREVISAN ORPINELLI, S. R.; VIEIRA DIAS, C. E.; FREITAS DE OLIVEIRA, A. SÍNDROME DO ESTRESSE EM CATETOS (Tayassu tajacu) SUBMETIDOS À CAPTURA E CONTENÇÃO EM DIFERENTES HORÁRIOS DA MANHÃ EM MOSSORÓ - RN. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 170–176, 2008. DOI: 10.5216/cab.v9i1.989. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/989. Acesso em: 8 nov. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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