Proteinograma sérico de ovinos intoxicados experimentalmente por salsa

Autores

  • Daniel Praseres Chaves Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luis, Maranhão, Brasil
  • José Jurandir Fagliari Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil
  • Paulo Cesar da Silva Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v12i3.9840

Palavras-chave:

Ovinos, plantas tóxicas, Ipomoea asarifolia.

Resumo

Para avaliar a concentração sérica de proteínas de ovinos experimentalmente intoxicados por Ipomoea asarifolia, quatro grupos de cinco animais receberam dieta com inclusão de 25% (G1), 50% (G2), 75% (G3) e 100% (G4) da planta em substituição ao Pennisetum purpureum. Amostras de sangue para proteinograma foram colhidas em sete momentos (M): antes do início do fornecimento de I. asarifolia (M1), cinco (M2), dez (M3), 15 (M4), 20 (M5), 25 (M6) e 30 (M7) dias após o início do tratamento. A concentração sérica de proteína total (PT) foi obtida por meio de espectrofotometria e as frações protéicas mediante eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). Detectou-se 29 a 31 proteínas no traçado densitométrico, com pesos moleculares variando de 19.160 a 250.000 Dáltons (Da). Notou-se redução do teor de transferrina e aumento de ?1-glicoproteína ácida em ovinos que ingeriram 75% e 100% da planta, imediatamente antes de morrerem. Também se constatou diminuição dos teores de IgG de cadeia pesada em M3 e M4 do G3, bem como de IgG de cadeia leve em M2, M3 e M4 desse mesmo grupo, sugerindo interferência na resposta imune dos ovinos intoxicados, especialmente naqueles com maior percentual de inclusão da planta na dieta. Concluiu-se que essas proteínas podem ser utilizadas como indicadores auxiliares no diagnóstico de intoxicação por I. asarifolia.
PALAVRAS-CHAVE: Ipomoea asarifolia; ovinos; plantas tóxicas.

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Publicado

2011-09-29

Como Citar

CHAVES, D. P.; FAGLIARI, J. J.; SILVA, P. C. da. Proteinograma sérico de ovinos intoxicados experimentalmente por salsa. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 12, n. 3, p. 547–553, 2011. DOI: 10.5216/cab.v12i3.9840. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/9840. Acesso em: 14 abr. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária