UTILIZAÇÃO DE Spirulina platensis COMO SUPLEMENTO ALIMENTAR DURANTE A REVERSÃO SEXUAL DA TILÁPIA-DO-NILO (VAR. CHITRALADA) EM ÁGUA SALINA
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v12i1.9612Palavras-chave:
Microalga, Spirulina platensis, reversão sexual, tilápia do Nilo, salinidadeResumo
Neste trabalho objetivou-se avaliar a influência de Spirulina platensis como suplemento alimentar em pós-larvas de tilápia-do-nilo cultivadas em água salina. O delineamento constou de dois tratamentos com três repetições cada. No primeiro os animais foram alimentados com ração contendo o andrógeno 17 a-metiltestosterona e S. platensis e, no segundo, apenas ração com o hormônio. Ao final da reversão (28 dias), as tilápias que receberam S. platensis apresentaram pesos médios de 1,17 ± 0,16 g, resultados superiores significantemente aos dos animais alimentados apenas com ração, os quais alcançaram peso médio de 0,62 ± 0,38 g (P < 0,05). No entanto, as taxas de sobrevivência não tiveram diferença significativa (P < 0,05). Ao final do cultivo (78 dias), a análise gonadal dos peixes evidenciou índices de 47,5% de machos para os peixes cultivados sem a microalga e 59,09% para os peixes cultivados com S. platensis. Com a realização deste trabalho, foi possível concluir que a tilápia-do-nilo apresentou bom desenvolvimento e taxas de sobrevivência mais satisfatórias durante a fase de reversão sexual na presença de S. platensis, em relação àquelas alimentadas apenas com ração, em água salina. No entanto, não foi possível obter índices aceitáveis de reversão sexual após a administração, por meio da ração, do hormônio masculinizante através da ração.PALAVRAS-CHAVES: Microalga, Oreochromis, reversão sexual, salinidade, 17?- metiltestosterona.
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Publicado
2011-03-31
Como Citar
MOREIRA, R. L.; MARTINS, R. R. de O.; FARIAS, W. R. L. UTILIZAÇÃO DE Spirulina platensis COMO SUPLEMENTO ALIMENTAR DURANTE A REVERSÃO SEXUAL DA TILÁPIA-DO-NILO (VAR. CHITRALADA) EM ÁGUA SALINA. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 12, n. 1, p. 76–82, 2011. DOI: 10.5216/cab.v12i1.9612. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/9612. Acesso em: 2 nov. 2024.
Edição
Seção
Produção Animal
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