CARACTERÍSTICAS MORFOFUNCIONAIS DO SÊMEN CANINO REFRIGERADO E CONGELADO, USANDO DOIS DIFERENTES MEIOS DILUENTES
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v7i4.870Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de análise funcional e morfológica, dois meios diluentes – TRIS/ frutose/ácido cítrico/glicerol (8 %) (TRIS 8 %) (Morton, 1988 modificado) e um meio comercial (MP50) (PAPA et al., 2002) – para criopreservação de sêmen canino. Colheramse dez ejaculados de cães adultos, por manipulação digital do pênis. Avaliaram-se as amostras pela motilidade espermática, velocidade espermática, teste hiposmótico, integridade de membrana espermática, morfologia espermática, e análise ultra-estrutural no sêmen fresco (T1), refrigerado (T2) e descongelado (T3). Envasaram-se as amostras diluídas em palhetas francesas de 0,5 mL, com 40 x 106 espermatozóides/palheta e se as mantiveram por sessenta minutos a 5 ºC (T2); em seguida, transferiram-nas para vapor de nitrogênio líquido durante vinte minutos e posteriormente estocadas. O sêmen foi descongelado a 70 ºC por 8 segundos. A análise de variância mostrou influência do animal nas diferentes variáveis, com exceção da motilidade espermática e integridade de membrana espermática. Na refrigeração (T2), o meio MP50 apresentou melhores resultados no teste hiposmótico e na integridade de membrana (p<0,05) e no sêmen descongelado (T3) não foi observada diferença significativa entre os meios (p>0,05). A análise ultra-estrutural do sêmen mostrou edema e ondulação da membrana plasmática e acrossomal nas diferentes etapas do processo de criopreservação. Conclui-se que os meios diluentes utilizados mostraram ser semelhantes quanto às características morfofuncionais após a descongelação. PALAVRAS-CHAVE: Cão, congelação, meio diluente, sêmen.Downloads
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Publicado
2006-12-25
Como Citar
CHIRINÉA, V. H.; MARTINS, M. I. M.; SOUZA, F. F. de; TEBET, J. M.; PAPA, F. O.; LOPES, M. D. CARACTERÍSTICAS MORFOFUNCIONAIS DO SÊMEN CANINO REFRIGERADO E CONGELADO, USANDO DOIS DIFERENTES MEIOS DILUENTES. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 7, n. 4, p. 407–415, 2006. DOI: 10.5216/cab.v7i4.870. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/870. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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