Estabilidade aeróbia de cana-de-açúcar in natura hidrolisada com cal virgem

Autores

  • Carlos H. Silveira Rabelo Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Alfenas, Minas Gerais, Brasil
  • Adauton Vilela de Rezende
  • Flávio H. Silveira Rabelo
  • Denismar Alves Nogueira
  • Rafael Ferreira Elias
  • Danni C. N. A. de Faria Júnior

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v12i2.8525

Palavras-chave:

alcalinização, óxido de cálcio, pH, temperatura

Resumo

Objetivou-se com esta pesquisa avaliar o efeito da inclusão de cal virgem sobre a estabilidade aeróbia da cana-de-açúcar in natura. O trabalho foi conduzido na Faculdade de Zootecnia da UNIFENAS, sob delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, avaliando-se quatro doses de cal (0,0; 0,5; 1,0 e 2,0 % em relação à matéria natural) e cinco tempos de exposição aeróbia (0, 12, 24, 48 e 72 horas após o momento da hidrólise), com quatro repetições. A inclusão do aditivo na cana-de-açúcar in natura provocou aumento no teor de matéria seca e nos valores de pH. Porém, os valores de pH diminuíram com o decorrer do tempo, em função da ação de microrganismos. Em relação à temperatura, esta aumentou quando se adicionou 1,0% de cal à cana-de-açúcar; no entanto, o menor valor referente ao acúmulo da temperatura durante as aferições foi obtido com a utilização de 2,0% de cal, e da mesma forma, a menor taxa de aquecimento foi obtida para este mesmo tratamento. De certa forma, a utilização de 2,0% de cal virgem aumentou a estabilidade aeróbia da cana-de-açúcar, porém, todos os tratamentos apresentaram instabilidade aeróbia poucas horas após o momento da mistura entre cal e cana-de-açúcar.

PALAVRAS-CHAVE: alcalinização; óxido de cálcio; pH; temperatura.

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Publicado

2011-06-24

Como Citar

RABELO, C. H. S.; REZENDE, A. V. de; RABELO, F. H. S.; NOGUEIRA, D. A.; ELIAS, R. F.; JÚNIOR, D. C. N. A. de F. Estabilidade aeróbia de cana-de-açúcar in natura hidrolisada com cal virgem. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 12, n. 2, p. 257–265, 2011. DOI: 10.5216/cab.v12i2.8525. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/8525. Acesso em: 11 abr. 2025.

Edição

Seção

Produção Animal