POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO DE Salmonella sp. PROVENIENTE DE LINFONODOS MESENTÉRICOS DE SUÍNOS ABATIDOS NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ PARA SUPERFÍCIE DE MESA DE INSPEÇÃO DE VÍSCERAS BRANCAS, FACAS E LUVAS DE AUXILIARES DE INSPEÇÃO DURANTE A INSPEÇÃO POST-MORTEM
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v12i3.7983Palavras-chave:
Salmonella sp., mesenteric lymph nodes, swineResumo
O presente estudo foi realizado com o objetivo de verificar os sorovares de Salmonella sp. em linfonodos mesentéricos de suínos, bem como o potencial de disseminação deste agente durante as atividades de abate e inspeção, correlacionando-os com as superfícies amostradas. Esses animais foram criados sob confinamento e abatidos em estabelecimento sob Inspeção Federal localizado na região oeste do Paraná. O experimento foi realizado em cinco repetições sendo que em cada uma foram coletadas 30 amostras de linfonodos mesentéricos, 12 suabes de mesas de inspeção de vísceras brancas, oito suabes das lâminas de facas utilizadas durante a inspeção dos linfonodos e quatro suabes da superfície das luvas dos auxiliares de inspeção em diversos momentos do abate. A partir da análise microbiológica da cadeia linfática mesentérica de 150 animais, encontrou-se Salmonella sp em 17,3% (26/150) dos linfonodos analisados. O agente ainda foi isolado em 5,0% (2/40) das superfícies de lâminas de facas amostradas e em 28,3% (17/60) das mesas de inspeção de vísceras brancas. Nenhuma amostra positiva (0/20) foi encontrada nas luvas dos inspetores. Pode-se concluir que sorovares de Salmonella originários de linfonodos mesentéricos e encontrados em superfícies que entram em contato com o produto demonstram o potencial de disseminação do agente durante o processo de abate com consequente contaminação cruzada.PALAVRAS-CHAVE: linfonodos mesentéricos; Salmonella sp.; suínos.
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Publicado
2011-09-29
Como Citar
BERSOT, L. dos S.; BARCELLOS, V. C.; ALBERTO, G. C.; SPOLAORE, A. J. G. POTENCIAL DE DISSEMINAÇÃO DE Salmonella sp. PROVENIENTE DE LINFONODOS MESENTÉRICOS DE SUÍNOS ABATIDOS NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ PARA SUPERFÍCIE DE MESA DE INSPEÇÃO DE VÍSCERAS BRANCAS, FACAS E LUVAS DE AUXILIARES DE INSPEÇÃO DURANTE A INSPEÇÃO POST-MORTEM. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 12, n. 3, p. 530–535, 2011. DOI: 10.5216/cab.v12i3.7983. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/7983. Acesso em: 6 maio. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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