Grãos secos de destilaria em suplementos para bovinos a pasto
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-6891v25e-77990EResumo
Objetivou-se avaliar a inclusão de níveis crescentes de DDG sobre consumo e digestibilidade de nutrientes e fermentação ruminal em bovinos mantidos a pasto. Foram utilizados 5 novilhos, machos, castrados, providos de cânula ruminal pesando 450±50kg, com 18 meses de idade, mantidos em pasto de capim Marandu; e distribuídos em quadrado latino 5x5. O DDG foi incluído nos suplementos nas seguintes proporções 0, 100, 150, 200 e 300 g/kg de MS. Os dados foram analisados e submetidos à análise de variância, ao nível de significância de 5%, sendo avaliados por regressão polinominal simples. A disponibilidade total de pasto e de matéria verde apresentaram médias de 2,0 Ton/ha e 1,3 Ton/ha, respectivamente, permitindo a seletividade pelos animais. O consumo de pasto (P=0,032), MS (P=0,041), MO (P=0,022), e PB (P=0,035) apresentaram comportamento quadrático com a inclusão do DDG nos suplementos, onde os maiores consumos para ambos correspondeu aos suplementos com 100 e 200g/kg de inclusão. A digestibilidade da FDN (P=0,001) e MO (P=0,046) também sofreu efeito quadrático (P<0,05), constatando que em níveis acima de 200g/kg pode ser diminuída. O N- consumido também sofreu efeito quadrático (P=0,032) com aumento na inclusão de 100, 200 e 300g/kg de DDG, estando ligado a fração proteica do DDG. Os níveis de Isovalerato (P=0,0001), AGCR (P=0,004) e a produção de CH4 (P=0,022) diminuíram linearmente, indicando decréscimo nas perdas energéticas pelos animais. Com isso, recomenda-se níveis entre 150 e 200g/kg de DDG em suplementos para bovinos mantidos a pasto.
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