Capim marandu sob diferimento em monocultivo e sistema silvipastoril: composição bromatológica e mineral
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-6891v25e-76725EResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar as características bromatológicas e minerais do capim Marandu sob diferimento em monocultivo (MC) e em sistema silvipastoril (SSP) com 12 (SSP12) e 18 m (SSP18). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, onde cada sistema foi alocado individualmente. No centro de cada parcela formou-se cada tratamento em fatorial de 3 x 4, composto por três sistemas (MC e SSP12 e SSP18 entre as fileiras das árvores) e quatro períodos de diferimento (60, 90, 120 e 150 dias), perfazendo doze tratamentos com três repetições.Não houve efeito de interação entre os fatores (p>0,05) para proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio ( Mg). O teor de PB diminuiu com o incremento nos dias de diferimento, mas até os 75 dias atendeu a demanda sugerida para ruminantes. As concentrações de FDN e FDA aumentaram, enquanto os teores de P e K diminuíram com o incremento nos dias de diferimento. A concentração de Mg e Ca não diferiu com os dias de diferimento. No entanto, em relação aos sistemas avaliados houve diferença apenas para Mg, que foi maior em MC e SPS12, diferindo de SPS18. O espaçamento adotado no SSP de 12 e 18m não influencia negativamente o valor nutricional da planta forrageira. O período de diferimento de 75 dias a partir de março favoreceu a concentração de macronutrientes e o teor de PB no capim marandu tanto em MC quanto nos SSP.
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