Implementação de um sistema de ordenha e manejo da qualidade do leite bubalino em uma estação experimental no Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

  • Vitória Leite Di Domenico Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente (PPGMAA) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5822-7641
  • Ana Raisa Paiva Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia do Alimento (PPGCTA) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0002-0751-9628
  • Louise Jank Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul (LFDA/RS) - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9423-2408
  • Caroline Andrade Tomaszewski Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul (LFDA/RS) - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2202-8843
  • Amanda de Souza da Motta Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente (PPGMAA) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil https://orcid.org/0000-0001-8637-3868

Resumo

A produção de leite bubalino é uma atividade que tem crescido nos últimos anos, principalmente devido às características físico-químicas apresentadas pelo leite, que é o segundo mais produzido no mundo. O objetivo deste trabalho foi implementar um sistema de ordenha e monitorar os padrões de identidade e qualidade do leite bubalino produzido na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Amostras foram coletadas quinzenalmente entre os meses de junho e novembro de 2021, totalizando dez coletas. As médias obtidas ao final do monitoramento foram de 4,84 g/100 g para gordura, 4,64 g/100 g para proteína, 5,06 g/100g para lactose, 15,26 g/100 g sólidos totais, 10,42 g/100g para sólidos não gordurosos, 0,18 g ácido lático/100 mL de leite para acidez, 1,037 g/cm³ para densidade, -0.533°C para índice crioscópico, 3.5 x105 cél/mL para contagem de células somáticas e 8.0 x103 UFC/ml para contagem padrão em placa. Não foram identificados resíduos de antibióticos e antiparasitários. Observou-se aumento de concentração e frequência de alguns ácidos graxos, após incremento de manejo nutricional dos animais, além da predominância dos ácidos palmítico (C16:0) e oleico (C18:1- cis (n9). Os resultados indicam que houve uma melhora significativa na qualidade do leite no período avaliado, decorrente das ações corretivas que foram estabelecidas, e a contagem padrão em placa demonstrou boas práticas agropecuárias na obtenção do leite e na higienização dos materiais, estando abaixo dos limites exigidos pela IN 76. O leite de búfala produzido pelo rebanho da Estação Experimental apresentou resultados físico-químicos e microbiológicos de acordo com a legislação, sendo uma matéria-prima a ser explorada na prospecção de produtos derivados.
Palavras-chave: boas práticas agropecuárias; Bubalus bubalis; búfalo; leite cru.

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Publicado

2023-06-22

Como Citar

LEITE DI DOMENICO, V.; RAISA PAIVA, A.; JANK, L.; ANDRADE TOMASZEWSKI, C.; DE SOUZA DA MOTTA, A. Implementação de um sistema de ordenha e manejo da qualidade do leite bubalino em uma estação experimental no Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 24, 2023. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/75499. Acesso em: 26 jun. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA