Soroepidemiologia de leptospirose em equinos da região de Santarém, Pará

Bruna Carolina Ulsenheimer; Clarissa Luciano Barboza; Emilie Oberbeck; Rebeca Larissa Castro Silva; Isadora Karolina Freitas de Sousa; Ana Eucares Von Laer; Alexandre Alberto Tonin

doi:10.1590/1809-6891v24e-74800E

Autores

Bruna Carolina Ulsenheimer Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3366-2062
Clarissa Luciano Barboza Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7481-0618
Emilie Oberbeck Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0009-0006-2323-6739
Rebeca Larissa Castro Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Campus Manaus Zona Leste, Manaus, Amazonas, Brasil https://orcid.org/0000-0002-0814-8339
Isadora Karolina Freitas de Sousa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Campus Manaus Zona Leste, Manaus, Amazonas, Brasil https://orcid.org/0000-0002-3337-6368
Ana Eucares Von Laer Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7955-4230
Alexandre Alberto Tonin Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4236-8976

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v24e-74800E

Resumo

Leptospira spp. é a bactéria causadora da leptospirose, uma doença endêmica, distribuída mundialmente, de caráter zoonótico responsável por gerar impacto sanitário e também econômico. Esse microrganismo, com característica espiralada, infecta mamíferos, dentre eles, os equinos. Estes animais, podem apresentar a doença na forma assintomáticos ou clínica. Desta forma, o atual estudo objetivou analisar amostras equinas na região de Santarém- Pará. Analisou-se 88 amostras de animais que não apresentavam histórico de vacinação contra a leptospirose, através da técnica da Microaglutinação Microscópica (MAT), utilizando um painel de13 sorovares, pertencentes a dez diferentes sorogrupos. Desses animais, 58 foram soropositivos (65,90%), distribuídos em 28 (48,3%) amostras soro reagentes para Pyrogenes, 24 (41,4%) para Autumnalis, 18 (31%) para Icterohaemorrhagiae e 16 (27,6%) para Grippotyphosa. Mesmo não havendo suspeita de leptospirose, os animais apresentaram diferentes frequências sorológicas. Considerando-se o conhecido impacto da leptospirose na saúde humana e animal, nossos resultados apontam que é de suma importância estabelecer medidas de prevenção para reduzir perdas econômicas e não oferecer riscos à saúde pública.
Palavras-chave: Leptospira spp.; equídeos; epidemiologia; saúde pública; Pará.

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