Efeitos de estratégias de alimentação mista com diferentes relações de energia:proteína para juvenis de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v24e-74420E

Resumo

A avaliação das estratégias de alimentação é necessária para garantir a sustentabilidade da aquicultura. Este estudo avaliou o efeito de duas dietas com diferentes proporções de E:P (9,6 e 10,3 kcal de energia digestível por grama de proteína bruta) para juvenis de tilápia do Nilo. Foram avaliados o crescimento, uso da dieta e nutrientes, parâmetros econômicos, composição corporal e esteatose hepática de peixes. Não houve efeito significativo dos tratamentos sobre o crescimento, consumo de ração, conversão alimentar, uniformidade e sobrevivência dos peixes. O menor custo de ração (P>0,05) por biomassa ou 1000 unidades produzidas foi registrado nos juvenis de tilápia do Nilo alimentados com a dieta 10,3 kcal DE/g PB por sete dias. A contribuição do extrato etéreo no ganho de peso dos peixes foi reduzida (P=0,055) pela maior utilização da dieta 10,3 kcal DE/g PB nas estratégias de alimentação utilizadas. A mesma tendência foi observada nos níveis de lipídios corporais em peixes. Os índices corporais foram semelhantes (P>0,05) entre os peixes dos diferentes tratamentos. A mistura de dietas com diferentes relações E:P em um protocolo de alimentação semanal não prejudica o desempenho produtivo de juvenis de tilápia do Nilo. No entanto, considerando os custos de alimentação, a recomendação é fornecer uma dieta com 33% PB e 3,4 kcal/DE por sete dias por semana.
Palavras-chave: manejo alimentar; desempenho produtivo; nutrição de peixes; aquicultura

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2023-03-06

Como Citar

LITAIFF, I.; MOESCH, S.; SADO, R. Y.; BICUDO, Álvaro J. de A. Efeitos de estratégias de alimentação mista com diferentes relações de energia:proteína para juvenis de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus). Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 24, 2023. DOI: 10.1590/1809-6891v24e-74420E. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/74420. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA