Avaliação bioeconômica da terminação de ovinos sob pastejo utilizando torta de mamona

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DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v24e-73410E

Resumo

Objetivou-se avaliar a economicidade de sistemas de terminação de ovinos em pastagem irrigada de capim-tamani sob lotação contínua, utilizando torta de mamona. Foram simulados quatro sistemas de produção: ovinos suplementados com farelo de soja e o pasto adubado com ureia (FSUR), ovinos suplementados com torta de mamona destoxificada e o pasto adubado com ureia (TMdUR), ovinos suplementados com farelo de soja e o pasto adubado com torta de mamona in natura (FSTM) e ovinos suplementados com torta de mamona destoxificada e o pasto adubado com torta de mamona in natura (TMdTM). Foi considerada a unidade mínima de 3 hectares e determinado um peso médio ao abate de 28 kg de peso corporal. Estabeleceu-se um preço de venda mínimo, no qual o sistema de criação menos lucrativo se tornasse rentável de 2,38 e 4,45 dólares por quilograma de peso corporal e por equivalente de peso da carcaça, dotando uma taxa mínima de atratividade de 3,5% ao ano, com base na taxa Selic. Os custos com adubação orgânica, em média, são 46,01% superiores aos sistemas que utilizam adubação química. A venda de animais vivos não é atrativa em nenhum dos sistemas avaliados, sendo o contrário observado para a comercialização de carcaças e dos não componentes da carcaça de ovinos. O sistema de produção FSUR se mostrou mais lucrativo, com ganho de US$ 0.53 centavos por kg de carcaça.
Palavras-chave: rentabilidade; Ricinus communis; Santa Inês; suplementação concentrada; taxa interna de retorno.

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Publicado

2022-12-20

Como Citar

MENESES, A. J. G.; POMPEU , R. C. F. F.; SALLES, H. O.; GUEDES, L. F.; ANDRADE, I. R. A. de; FURTADO, R. N.; CÂNDIDO, M. J. D. Avaliação bioeconômica da terminação de ovinos sob pastejo utilizando torta de mamona. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 24, 2022. DOI: 10.1590/1809-6891v24e-73410E. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/73410. Acesso em: 3 nov. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA