O cultivo do milheto com água salobra e adubação orgânica altera as características do solo
Resumo
Regiões semiáridas são caracterizadas pela elevada evapotranspiração e baixa precipitação pluvial, favorecendo o acúmulo de sais quando irrigado com água salobra. Objetivou-se avaliar o efeito do cultivo de milheto com níveis de água salobra e fertilização orgânica nas propriedades químicas e físicas do solo. Adotou-se o delineamento de blocos ao acaso, com arranjo fatorial, em parcelas subdivididas, com três repetições. As parcelas foram constituídas por quatro lâminas de irrigação (25, 50, 75 e 100% da evapotranspiração da cultura) e as subparcelas foram compostas por quatro níveis de fertilização orgânica (0; 15; 30 e 45 Mg ha-1). No final do ciclo de produção do milheto, o solo foi coletado nas camadas de 0-0,20 e 0,20-0,40 m, para aspectos físicos (densidade do solo, densidade de partículas e porosidade) e químicos (CE, pH, K, Na, Ca, Mg, H + Al, SB, CTC, V). Não houve interação entre a água salobra e a fertilização orgânica nas propriedades químicas do solo. A água salobra reduziu o potássio na camada de 0,20-0,40 m. Observou-se efeito linear negativo para densidade na camada 0,20 - 0,40 m sob níveis de fertilização orgânica. Níveis de água salobra e fertilizante orgânico no cultivo do milheto não altera as propriedades químicas e físicas do solo na camada de 0-0,20 m. Porém, o uso de água salobra reduz a concentração de potássio no solo e a aplicação de fertilização orgânica reduz a densidade do solo na camada de 0,20-0,40 m.
Palavras-chave: Agricultura biossalina; Pennisetum glaucum (L.) R. Br; Saturação por bases
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