Temperatura ambiente e idade do frango de corte sobre o valor energético do milho
Resumo
O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da temperatura ambiente e da idade da ave sobre o valor energético do milho. Foram utilizados 288 pintos de corte, da linhagem Cobb 500, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas no tempo, sendo as parcelas as três temperaturas de criação (fria: 18 °C; termoneutra: 25 °C e quente: 33 °C) e as subparcelas as três idades de avaliação (inicial: 11 a 14; crescimento: 25 a 28 e final: 39 a 42 dias), com seis repetições de seis aves cada. A dieta basal foi composta por milho e farelo de soja. A dieta teste foi produzida substituindo a dieta basal pelo alimento teste: 40% de milho + 60% da dieta basal. Encontraram-se valores médios de energia metabolizável aparente, corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) do milho, para aves criadas em 18 °C; 25 °C e 33 °C de 3322, 3279 e 3233 kcal/kg de matéria natural, respectivamente, e para as fases de 11 a 14; 25 a 28 e 39 a 42 dias de 3215, 3218 e 3400 kcal/kg de matéria natural, respectivamente. De um modo geral, os valores de energia metabolizável do milho, os balanços e os coeficientes de metabolizabilidade dos nutrientes da dieta teste aumentam com a idade do frango de corte, porém as energias metabolizáveis verdadeiras do milho não foram afetadas pela temperatura ambiente. Os balanços e os coeficientes de metabolizabilidade dos nutrientes da dieta teste foram reduzidos em estresse por calor para aves na fase de crescimento e final.
Palavras-chave: balanço de nitrogênio; energia metabolizável; estresse por calor; estresse por frio; metabilizabilidade de nutrientes
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