ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO ANTIMÉRICA DOS NERVOS OBTURATÓRIOS EM COELHOS NOVA ZELÂNDIA

Autores

Resumo

Coelhos da raça Nova Zelândia são amplamente usados como modelos experimentais e representam uma parcela importante dos atendimentos em consultórios veterinários. A conformação músculo-esquelética dos coelhos torna frequente a ocorrência de lesões lombossacrais com comprometimento neural. Visando contribuir para a anatomia comparada e no entendimento destas lesões, foram estudadas por dissecção a origem e a distribuição dos nervos obturatórios de 30 cadáveres de coelhos da raça Nova Zelândia (15 machos e 15 fêmeas) fixados previamente em formaldeído a 10%. O nervo obturatório formou-se a partir dos ramos ventrais de L6 e L7 em 63,3% dos casos, de L5 e L6 em 13,4%, apenas de L7 em 13,4%, de L7 e S1 em 6,6% e de L6, L7 e S1 em 3,3%. O segmento espinhal que mais contribuiu para a formação do nervo foi L7 (86,6% dos nervos). Os nervos obturatórios emitiram em todos os animais, número variável de ramos para os músculos obturador interno, obturador externo, pectíneo, adutor e grácil. Não foram observadas diferenças significativas entre as frequências da origem e de ramos musculares dos nervos obturatórios quando comparados sexo e antímeros.
Palavras-chave: anatomia animal, lagomorfos, Oryctolagus cuniculus, plexo lombossacral, sistema nervoso.

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Biografia do Autor

Renata Medeiros do Nascimento, Programa de Pos Graduação em Biologia Animal/UFRRJ

UFRRJ

Thais Mattos Estruc, Programa de Pos Graduação em Biologia Animal/UFRRJ

UFRRJ

Jorge Luiz Alves Pereira, Universidade Castelo Branco

Universidade Castelo Branco

Erick Candiota Souza, UNIPAMPA

UNIPAMPA

Paulo Souza Junior, UNIPAMPA

UNIPAMPA

Marcelo Abidu Figueiredo, UFRRJ

Médico Veterinário, professor de anatomia animal.

Publicado

2019-06-28

Como Citar

DO NASCIMENTO, R. M.; ESTRUC, T. M.; PEREIRA, J. L. A.; SOUZA, E. C.; JUNIOR, P. S.; FIGUEIREDO, M. A. ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO ANTIMÉRICA DOS NERVOS OBTURATÓRIOS EM COELHOS NOVA ZELÂNDIA. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 20, p. 1–11, 2019. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/55428. Acesso em: 2 nov. 2024.

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA