Teor de sódio em queijos: adequação ao acordo voluntário e a rotulagem
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-6891v20e-55176Resumo
O objetivo deste trabalho foi determinar a concentração de sódio em queijos comercializados na região da fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Foram coletadas 30 amostras de queijos (Parmesão ralado, Muçarela, Prato e Artesanal) de diferentes marcas e lotes, as quais foram analisadas em quadruplicata quanto ao conteúdo de sódio, empregando a espectroscopia de emissão atômica. A quantificação do teor de sódio permitiu constatar que houve diferença significativa entre os lotes de todas as marcas de queijos avaliadas. Os resultados indicaram que 44,4% das empresas estavam com os valores da rotulagem nutricional em desacordo com a legislação. Além disso, 77,8% das marcas não cumprem a meta para redução de sódio acordada entre o Ministério da Saúde e Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação, a qual deveria ter sido alcançada até o final do ano de 2016. Em relação aos queijos Artesanais não foram registradas altas concentrações de sódio. O queijo Parmesão ralado destacou-se pelo elevado conteúdo de sódio em sua formulação (2014,56 mg/100 g) e também pelo aumento da adição deste mineral com o passar dos anos. Com isso, evidencia-se a negligência da indústria em relação aos consumidores, devido à ausência de leis para padronizar a adição de sal na preparação de queijos.
Palavras-chave: fotometria de chama; produtos lácteos; rotulagem nutricional; sal.
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