Identificação do circovírus suíno tipo 2 e do parvovírus suíno em fetos suínos natimortos e mumificados provenientes de granjas no Brasil

Autores

  • Danilo Leal Rocha Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná, Brasil
  • Geraldo Camilo Alberton Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná, Brasil
  • José Lúcio dos Santos Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, Minas Gerais, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i3.5403

Palavras-chave:

suíno, circovírus suíno tipo 2, parvovírus suíno, falhas reprodutivas, reação em cadeia da polimerase

Resumo

Investigou-se a presença de sequências genômicas do circovírus suíno tipo 2 (PCV2) e do parvovírus suíno (PPV) em 147 fetos suínos natimortos e mumificados. Estas amostras, provenientes de 39 granjas localizadas em oito estados brasileiros, foram coletadas entre os anos de 2006 e 2008. Utilizaram-se fragmentos de coração e pulmão para extração do DNA total e posterior amplificação de fragmentos correspondentes aos patógenos virais pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR). Entre as 147 amostras, 74 (50,3%) foram positivas ao PCV2 enquanto nove amostras (6,2%) apresentaram coinfecção com o PCV2 e o PPV. Nenhuma amostra foi positiva apenas para PPV. Entre as 39 granjas estudadas, 21 (53,8%) apresentaram fetos positivos ao PCV2, sendo detectada coinfecção com o PCV2 e o PPV em três (7,7%). Esses resultados indicam que o PCV2 pode ser um importante agente infeccioso causador de morte embrionária e fetal em suínos no Brasil e deve ser incluído na lista de diagnóstico diferencial.

PALAVRAS-CHAVES: Circovírus suíno tipo 2 (PCV2), falhas reprodutivas, parvovírus suíno (PPV), reação em cadeia da polimerase (PCR), suíno.

 

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Publicado

2010-10-02

Como Citar

ROCHA, D. L.; ALBERTON, G. C.; SANTOS, J. L. dos. Identificação do circovírus suíno tipo 2 e do parvovírus suíno em fetos suínos natimortos e mumificados provenientes de granjas no Brasil. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 3, p. 600–606, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i3.5403. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/5403. Acesso em: 12 jul. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária