Ocorrência de filarídeos parasitos em cães domiciliados e provenientes de abrigo animal de Joinville - Santa Catarina, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v20e-53529

Resumo

Dentre os diversos nematódeos filarídeos que parasitam cães, alguns podem ser apatogênicos como Acanthocheilonema reconditum e outros como Dirofilaria immitis podem levar esses animais a óbito, além de terem potencial zoonótico. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento da ocorrência de filarídeos em cães residentes em domicílio fixo  e cães errantes que estavam temporariamente em um abrigo animal de Joinville-SC. Entre 2015 e 2017, amostras de sangue de 429 animais foram submetidas à busca de microfilárias ou antígenos de D. immitis, utilizando-se Método de Knott modificado e kit comercial de diagnóstico clínico. Vinte e quatro amostras (5,6%) apresentaram microfilárias de A. reconditum e três (0,7%) foram positivas para D. immitis, totalizando 27 (6,3%) cães positivos para a presença de filarídeos parasitos. A. reconditum teve maior ocorrência em cães provenientes de abrigos, já os três cães positivos para D. immitis eram domiciliados e não apresentavam suspeita clínica de dirofilariose. A presença desses parasitos em cães da região denota a importância do diagnóstico diferencial das espécies de microfilárias para o encaminhamento clínico adequado dos cães parasitados. As informações epidemiológicas obtidas podem orientar a comunidade médica e veterinária em relação à atenção para as suspeitas clínicas de dirofilariose canina e humana, assim como na orientação das medidas de prevenção visando a saúde pública e animal.
Palavras-chave: Acanthocheilonema reconditum, Dirofilaria immitis, microfilárias, zoonose.

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Publicado

2019-10-24

Como Citar

KANNENBERG, A. K.; FRONDANA, L.; MARTINS, I. H. R.; LONGHI, C. E.; FIALKOWSKI, M. M.; MILCZEWSKI, V. Ocorrência de filarídeos parasitos em cães domiciliados e provenientes de abrigo animal de Joinville - Santa Catarina, Brasil. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 20, p. 1–11, 2019. DOI: 10.1590/1809-6891v20e-53529. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/53529. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA