Eficácia de tobramicina e ciprofloxacina contra isolados bacterianos de otite externa canina em uberaba, minas gerais
DOI:
https://doi.org/10.1590/1089-6891v20e-52164Resumo
A otite externa canina é uma doença comum e recorrente em cães domésticos. Embora não seja uma ameaça à vida, pode resultar no uso excessivo de antibióticos, aumento da resistência bacteriana e redução das opções de tratamento. Este estudo teve como objetivo determinar: as principais características (idade, raça e gênero) de cães afetados por otite externa; as bactérias mais frequentemente identificadas como associadas a enfermidade e seus perfis de resistência. Um total de 221 isolados bacterianos foram identificados por características morfo-tintoriais e testes bioquímicos, e posteriormente testados contra onze antibióticos. Entre os 148 cães com diagnóstico de otite externa, 51,4% (76/148) eram machos e 48,6% (72/148) fêmeas. Os casos foram detectados principalmente em cães com idade acima de 7 anos (54,7%; 81/148). Entre as raças examinadas, poodles foram os mais acometidos (14,84%; 22/148). As bactérias mais encontradas foram: Staphylococcus coagulase-negativo. (StCN), 33,9% (75/221), Staphylococcuscoagulase-positiva (StCP), 19% (42/221), Proteus spp., 17,2% (38/221) e Pseudomonas aeruginosa, 9,5% (21/221) Resistência simultânea a mais de três classes de antimicrobianos foi mais frequentemente detectada em P. aeruginosa (61,9%; 13/21) e Proteus spp (39,47%; 15/38). Segundo os dados obtidos neste estudo, os antibióticos com maior capacidade de inibição do crescimento bacteriano in vitro foram tobramicina e ciprofloxacina.
Palavras-chave: antimicrobiano, infecção bacteriana, cães, orelhas, resistência
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