Detecção de anticorpos anti-Rhodococcus equi em éguas vacinadas e potros pelo ensaio imunoenzimático indireto

Autores

  • Carla Braga Martins Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil
  • Marco Augusto Giannoccaro da Silva Universidade Federal do Tocantins (UFT), Araguaína, Tocantins, Brasil
  • Claudia Acosta Duarte Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Bandeirantes, Paraná, Brasil
  • Raquel Mincarelli Albernaz Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil
  • José Correa de Lacerda Neto Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil
  • Rosangela Zacarias Machado Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i1.5207

Palavras-chave:

Potros, anticorpos, Elisa, Rhodococcus equi, imunização

Resumo

Comparou-se a resposta imune humoral em éguas da raça Brasileiro de Hipismo (BH) e Bretão, após a imunização com a vacina anti-Rhodococcus equi, bem como avaliou-se o efeito da imunoprofilaxia ativa materna na transferência de anticorpos pelo colostro em equinos recém-nascidos. Coletaram-se amostras sanguíneas de dezesseis éguas prenhes vacinadas contra R. equi, dezesseis potros filhos das éguas vacinadas, oito éguas prenhes não vacinadas e oito potros filhos das éguas não vacinadas. Determinou-se a titulação de anticorpos anti-R. equi utilizando-se o ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) com os dois diferentes antígenos, APTX e  antígeno da vacina comercial. Não houve diferença quanto à produção de anticorpos entre as duas raças. Observou-se aumento significativo na titulação de anticorpos anti-R. equi nas éguas após a vacinação (p<0,01) sem variação com a raça, com pico no momento do parto, seguido de diminuição até sessenta dias após o parto, permanecendo constante até 150 dias do pós-parto. Houve transferência significativa de anticorpos (p<0,01) via colostro para os potros recém-nascidos das éguas vacinadas, nos quais detectou-se diminuição dos títulos aos sessenta dias após o nascimento, a qual se manteve constante até 150 dias. O antígeno comercial detectou títulos de anticorpos significativamente maiores do que o antígeno APTX (p<0,01).

PALAVRAS-CHAVES: Anticorpos, ELISA, Rhodococcus equi, imunização, potros.

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Publicado

2010-04-01

Como Citar

MARTINS, C. B.; SILVA, M. A. G. da; DUARTE, C. A.; ALBERNAZ, R. M.; NETO, J. C. de L.; MACHADO, R. Z. Detecção de anticorpos anti-Rhodococcus equi em éguas vacinadas e potros pelo ensaio imunoenzimático indireto. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 1, p. 194–200, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i1.5207. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/5207. Acesso em: 20 maio. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária