CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA E PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE AGENTES BACTERIANOS ISOLADOS DE MASTITE SUBCLÍNICA OVINA NA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v11i1.5189Palavras-chave:
mastite, microrganismos, resistência antimicrobiana, teste WhitesideResumo
A mastite é uma enfermidade que acomete principalmente animais com aptidão leiteira, ocasionando uma série de prejuízos aos produtores de ovinos de leite e corte. Objetivou-se avaliar o perfil de sensibilidade aos antimicrobianos dos principais agentes causadores de mastite em ovelhas. Foram analisadas 163 amostras de leite, sendo utilizado o teste Whiteside Modificado (WSM), além do cultivo das amostras em ágar sangue ovino 5% (AS). Das 163 amostras analisadas, observou-se que 23,31% e 14,72% foram positivas e fortemente positivas, respectivamente, no teste WSM. Os principais agentes isolados foram Staphylococcus spp. (31,39%), Acinetobacter spp. (10,50%), Enterobacter aerogenes (10,50%), Escherichia coli (8,20%) e Aeromonas spp. (6,70%). O perfil de sensibilidade aos antimicrobianos apresentou grande variação, com a novobiocina demonstrando o menor percentual de sensibilidade (10,46%). A maior taxa de susceptibilidade foi observada para a associação de lincomicina com estreptomicina (86,02%). Neste estudo, observou-se que os Staphylococcus spp. são os agentes comumente envolvidos nos casos de mastite subclínica em ovelhas. A associação entre lincomicina e estreptomicina e josamicina e trimetoprim constituiu as drogas mais eficientes nos testes de sensibilidade in vitro contra os agentes da mastite ovina.PALAVRAS-CHAVES: Mastite, microrganismos, resistência antimicrobiana, teste Whiteside.
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Publicado
2010-04-01
Como Citar
DRESCHER, G.; MATTIELLO, S. P.; PEIXOTO, R. M.; VARGAS, A. C.; MACIEL, M. N.; COSTA, M. M. CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA E PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE AGENTES BACTERIANOS ISOLADOS DE MASTITE SUBCLÍNICA OVINA NA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 1, p. 188–193, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i1.5189. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/5189. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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