Implicações de extrato de erythrina crista-galli como ansiolítico para carassius auratus
DOI:
https://doi.org/10.1590/1089-6891v20e-50520Resumo
A fitoterapia vem sendo utilizada em criação de peixes a fim de promover estabilidade no ambiente de cultivo e na profilaxia de doenças, contribuindo para a melhoria do bem-estar animal. Dentre os fitoterápicos, Erythrina crista-galli tem efeito sedativo e atividade antioxidante e antimicrobiana, além de funcionar como calmante natural. Na ausência de formulações para uso em peixes cultivados, surgem protocolos terapêuticos repletos de incertezas quanto à sua eficácia, ao impacto ambiental e ao perfil hematológico dos peixes. No ensaio de tolerância aguda da Erythrina crista-galli, foram utilizados exemplares de Carassius auratus, expostos às concentrações de controle (zero), 50, 100 e 200 mgL-1, com três repetições, por 96 horas. Foi observada a sobrevivência de 100% em todos os tratamentos. Estes resultados revelam que o extrato de Erythrina crista-galli não apresenta toxicidade para peixes. O balanço eletrolítico plasmático não apresentou mudanças. A utilização de até 100 mgL-1 não promoveu mudanças na trocas gasosas. O pH e a concentração de bicarbonato e glicose foram crescentes até a concentração de 100 mgL-1. Conclui-se que a utilização de Erythrina crista-galli para exposição aguda de Carassius auratus não promove mortalidade, mas provoca alterações indesejáveis nos parâmetros fisiológicos sanguíneos quando utilizadas doses acima de 100 mgL-1.
Palavras-chave: fitoterápicos, aquários, toxicidade
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