Preservação de cadáveres para treinamento cirúrgico: comparação entre duas formulações de embalsamento
DOI:
https://doi.org/10.1590/1089-6891v20e-50266Resumo
Na Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, o treinamento cirúrgico inicial em animais vivos foi substituído pelo uso de cadáveres caninos quimicamente preservados. O objetivo deste estudo foi melhorar a técnica de embalsamamento baseada na solução Larssen modificada através de modificações em sua formulação original. Vinte e quatro cadáveres caninos obtidos conforme as normas e resoluções descritas pelo comitê de ética em pesquisa animal foram utilizados neste estudo. Os cadáveres foram divididos aleatoriamente em dois grupos (G1 ou G2) e tratados com solução modificada de Larssen contendo 20% e 10% de formalina, respectivamente. A solução de Larssen usada em G1 continha um maior volume de água destilada e maior concentração de formalina em comparação com o utilizado em G2. Os cadáveres foram utilizados no laboratório de treinamento cirúrgico prático durante quatro semanas. Foram considerados os seguintes critérios de avaliação: aparência geral, cor do tecido muscular, textura/consistência do tecido, flexibilidade das articulações, desenvolvimento de odor e integridade da pele na região abdominal e outras regiões envolvidas no treinamento cirúrgico. Os cadáveres em ambos os grupos apresentaram boa aparência geral e mantiveram as propriedades organolépticas satisfatórias para treinamento cirúrgico ao longo do período experimental. Os cadáveres tratados com 20% ou 10% de solução modificada de Larssen não diferiram significativamente (p> 0,05, teste de qui-quadrado). Os resultados deste estudo foram considerados positivos, visto que a diluição da formulação original produziu eficácia semelhante e, no entanto, exigiu quantidades menores de produtos químicos, diminuindo o custo da formulação.
Palavras-chave: métodos alternativos; ensino; solução de Larssen modificada
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