Avaliação microbiológica de coxa e sobrecoxa de frango comercializadas a granel em Sinop-MT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v20e-50116

Resumo

O consumo de carne de frango tem aumentado nos últimos anos, favorecido por diferentes fatores. No entanto, quando esse alimento é manipulado sem cuidados higiênicos pode ser fonte de agentes etiológicos causadores de enfermidades. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade microbiológica de 60 amostras de carnes de frango industrial resfriadas in natura, coletadas de 20 estabelecimentos comerciais do município de Sinop – Mato Grosso. As avaliações microbiológicas foram compostas por: enumeração de coliformes totais e termotolerantes, pesquisa de Escherichia coli e identificação de Salmonella spp. Em 100% das amostras foram encontrados coliformes totais. Seis amostras apresentaram valores de coliformes termotolerantes > 3NMP/g, porém não extrapolaram o padrão, 104NMP/g, exigido pela legislação brasileira. Das 60 amostras avaliadas, 8,3% apresentaram contaminação por E. coli e 8,3% estavam contaminadas por Salmonella spp. Em 30% dos mercados foram obtidas amostras contaminadas por E. coli (10%) e Salmonella spp. (20%), sendo consideradas impróprias para o consumo. Os sorovares de Salmonella spp. encontrados foram: Hadar, Minnesota, Heidelberg e Kentucky. Dessa forma, há a necessidade de que sejam aplicadas boas práticas de fabricação, higiene e manipulação de alimentos nos estabelecimentos a fim de reduzir a contaminação por microrganismos no produto final e os riscos para a saúde coletiva.
Palavras-chave: Cortes cárneos. Frango. Contaminação. Escherichia coliSalmonella.

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Publicado

2019-10-24

Como Citar

FREITAS, F.; ALMEIDA, R. de; FORTUNA, J. L.; CABRAL, C. C.; FRANCO, R. M.; VIEIRA, T. B. Avaliação microbiológica de coxa e sobrecoxa de frango comercializadas a granel em Sinop-MT. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 20, p. 1–9, 2019. DOI: 10.1590/1809-6891v20e-50116. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/50116. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS