USO DE ANTI-HELMÍNTICOS E BIOESTIMULANTES NO DESEMPENHO DE BOVINOS DE CORTE SUPLEMENTADOS A PASTO NO ESTADO DO PARÁ

Autores

  • Sâmia Rubielle Silva de Castro UFPA/Embrapa/UFRA
  • Alexandre Rossetto Garcia CPATU/EMBRAPA
  • Rinaldo Batista Viana UFRA
  • Benjamim de Souza Nahúm Embrapa Amazônia Oriental
  • Norton Amador da Costa Embrapa Amazônia Oriental
  • Cláudio Vieira de Araújo Zootecnista. PhD. Professor Adjunto – UFRA
  • Raimundo Nonato Moraes Benigno UFRA

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v10i2.4893

Palavras-chave:

Bovinocultura, sistema de produção, anti-helmíntico, crescimento, rentabilidade.

Resumo

O experimento avaliou o efeito da vermifugação e da utilização de bioestimulantes no ganho de peso e no escore de condição corporal (ECC) de bovinos de corte, criados em sistema de pastejo rotacionado com suplementação a pasto, no Estado do Pará, durante 160 dias. Foram utilizados 132 bovinos machos não castrados, com idade média de 24 meses, da raça Nelore (Bos taurus indicus). Os grupos experimentais compreenderam o grupo G1 (controle; n=33), G2 (moxidectina 1%; n=33), G3 (moxidectina 10%; n=33) e G4 (ivermectina 3,15%; n=33). Em todos os grupos foram estabelecidas três subparcelas, a fim de serem testados dois bioestimulantes de crescimento animal (bioestimulante 1 e bioestimulante 2). Não houve diferença estatística significativa no ganho de peso médio, no ECC e nas contagens de OPG entre animais do G1, G2, G3 e G4, independentemente dos anti-helmínticos e/ou bioestimulantes usados. Contudo, o tratamento baseado na associação de moxidectina 1% e o bioestimulante 2 apresentou maior receita líquida e incrementou a lucratividade da terminação em 1,24%. Os resultados sugerem que não há necessidade de um controle contra nematódeos durante a terminação, desde que os animais apresentem uma baixa carga parasitária, porém o uso de fármacos pode, sob certas condições, apresentar resultado econômico favorável.

PALAVRAS-CHAVES: Anti-helmíntico, bovinocultura, crescimento, rentabilidade, sistema de produção.

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Biografia do Autor

Alexandre Rossetto Garcia, CPATU/EMBRAPA

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Reprodução Animal pela Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em Reprodução Animal pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é Pesquisador A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e professor de pós-graduação na Universidade Federal do Pará. É revisor dos periódicos científicos Revista Brasileira de Reprodução Animal, editada pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal, Acta Amazonica, editada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, e Revista de Ciências Agrárias, editada pela Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Biotecnologia da Reprodução, atuando principalmente nos seguintes temas: medicina veterinária, reprodução de bovinos e bubalinos, andrologia e inseminação artificial. Participa também na linha de pesquisa recém-criada na Universidade Federal do Pará, sobre bioclimatologia e ambiência de bovinos e bubalinos na Amazônia brasileira.

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Publicado

2009-07-03

Como Citar

CASTRO, S. R. S. de; GARCIA, A. R.; VIANA, R. B.; NAHÚM, B. de S.; COSTA, N. A. da; ARAÚJO, C. V. de; BENIGNO, R. N. M. USO DE ANTI-HELMÍNTICOS E BIOESTIMULANTES NO DESEMPENHO DE BOVINOS DE CORTE SUPLEMENTADOS A PASTO NO ESTADO DO PARÁ. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 10, n. 2, p. 527–537, 2009. DOI: 10.5216/cab.v10i2.4893. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/4893. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Produção Animal