PROTEINOGRAMA SÉRICO DE CORDEIROS MESTIÇOS (SANTA INÊS X DORPER) DO NASCIMENTO ATÉ O DESMAME: EFEITO DO DESENVOLVIMENTO ETÁRIO E DO MONITORAMENTO DA INGESTÃO DO COLOSTRO
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v11i4.4848Palavras-chave:
Cordeiros, proteinograma, proteínas séricas, gamaglobulinas, colostro.Resumo
A falha da transferência da imunidade passiva tem sido um grande obstáculo na ovinocultura e uma importante causa de enfermidades e mortalidades neonatais. Em busca de uma medida de manejo eficiente para sanar este problema, avaliou-se o efeito da idade e do monitoramento da administração do colostro na dinâmica do proteinograma sérico, utilizando-se 44 cordeiros divididos em dois grupos: ingestão de colostro monitorada (MO), contendo oito animais, e não monitorada (NM), com 36 animais, acompanhados com avaliação clínica, hemograma, determinação de proteínas séricas totais e seu fracionamento eletroforético 24-72h após o nascimento, aos sete, quinze, trinta, sessenta e noventa dias de idade. O grupo MO foi acompanhado em dois momentos adicionais: antes da ingestão do colostro e seis horas após. A proteína total e a gamaglobulina (g/dL) no grupo MO apresentaram valores mínimos após o nascimento (3,62±0,70 e 0,32±0,12) e máximos às 24-72h (7,98±1,95 e 3,39±1,13). Estas concentrações também apresentaram mesmo comportamento em NM, com valores menores (5,57±1,45 e 1,80±0,95), com diferença significativa (p≤0,05) entre grupos. Entre quinze a trinta dias os valores destas variáveis apresentaram diminuição em ambos os grupos, e elevaram-se até noventa dias. Em todos os momentos experimentais, o grupo MO demonstrou valores de gamaglobulinas superiores aos de NM. Conclui-se que a maioria das frações proteicas sofre variação com o desenvolvimento etário, principalmente a proteína total e a gamaglobulina, e o monitoramento da mamada do colostro elevou significativamente os teores de gamaglobulinas.PALAVRAS-CHAVES: Anticorpos endógenos, falha da transferência da imunidade passiva, gamaglobulinas, período neonatal, proteínas séricas.
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Publicado
2010-12-21
Como Citar
SILVA, D. de F. M.; COSTA, J. N.; ARAÚJO, A. L.; COSTA NETO, A. O.; ALMEIDA, M. Ângela O.; CARVALHO, V. S. PROTEINOGRAMA SÉRICO DE CORDEIROS MESTIÇOS (SANTA INÊS X DORPER) DO NASCIMENTO ATÉ O DESMAME: EFEITO DO DESENVOLVIMENTO ETÁRIO E DO MONITORAMENTO DA INGESTÃO DO COLOSTRO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 4, p. 794–805, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i4.4848. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/4848. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Produção Animal
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