PROTEINOGRAMA SÉRICO DE CORDEIROS MESTIÇOS (SANTA INÊS X DORPER) DO NASCIMENTO ATÉ O DESMAME: EFEITO DO DESENVOLVIMENTO ETÁRIO E DO MONITORAMENTO DA INGESTÃO DO COLOSTRO

Autores

  • Débora de Fátima Matias Silva Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Joselito Nunes Costa UFBA
  • Alexandre Lôpo Araújo ADAB
  • Antônio Oliveira Costa Neto UEFS
  • Maria Ângela Ornelas Almeida UFBA
  • Vitor Santiago Carvalho UFBA

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i4.4848

Palavras-chave:

Cordeiros, proteinograma, proteínas séricas, gamaglobulinas, colostro.

Resumo

A falha da transferência da imunidade passiva tem sido um grande obstáculo na ovinocultura e uma importante causa de enfermidades e mortalidades neonatais. Em busca de uma medida de manejo eficiente para sanar este problema, avaliou-se o efeito da idade e do monitoramento da administração do colostro na dinâmica do proteinograma sérico, utilizando-se 44 cordeiros divididos em dois grupos: ingestão de colostro monitorada (MO), contendo oito animais, e não monitorada (NM), com 36 animais, acompanhados com avaliação clínica, hemograma, determinação de proteínas séricas totais e seu fracionamento eletroforético 24-72h após o nascimento, aos sete, quinze, trinta, sessenta e noventa dias de idade. O grupo MO foi acompanhado em dois momentos adicionais: antes da ingestão do colostro e seis horas após. A proteína total e a gamaglobulina (g/dL) no grupo MO apresentaram valores mínimos após o nascimento (3,62±0,70 e 0,32±0,12) e máximos às 24-72h (7,98±1,95 e 3,39±1,13). Estas concentrações também apresentaram mesmo comportamento em NM, com valores menores (5,57±1,45 e 1,80±0,95), com diferença significativa (p≤0,05) entre grupos. Entre quinze a trinta dias os valores destas variáveis apresentaram diminuição em ambos os grupos, e elevaram-se até noventa dias. Em todos os momentos experimentais, o grupo MO demonstrou valores de gamaglobulinas superiores aos de NM. Conclui-se que a maioria das frações proteicas sofre variação com o desenvolvimento etário, principalmente a proteína total e a gamaglobulina, e o monitoramento da mamada do colostro elevou significativamente os teores de gamaglobulinas.

PALAVRAS-CHAVES: Anticorpos endógenos, falha da transferência da imunidade passiva, gamaglobulinas, período neonatal, proteínas séricas.

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Biografia do Autor

Débora de Fátima Matias Silva, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade de Brasília (2004). Foi bolsista de PIBIC, realizando estudos sobre produtividade de ovinos na região Centro-Oeste. Concluiu mestrado em Ciência Animal nos Trópicos na área de Saúde Animal da Universidade Federal da Bahia, com projeto de pesquisa em estudo do período neonatal de cordeiros. Tem experiência em Medicina Veterinária especialmente em Clínica Médica de Grandes Animais, atuando principalmente na área de ruminantes, nos seguintes temas: ovinocultura, proteinograma, mortalidade de cordeiros, falha de transferência da imunidade passiva.

Joselito Nunes Costa, UFBA

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal da Bahia (1985), mestrado em Clínica Veterinária pela Universidade de São Paulo (1995) e doutorado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001). Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Patologia e Clínicas e Coordenador do Centro de Desenvolvimento da Pecuária da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Clínica Veterinária, atuando principalmente nos seguintes temas: doenças de ruminantes, hematologia e imunologia.

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Publicado

2010-12-21

Como Citar

SILVA, D. de F. M.; COSTA, J. N.; ARAÚJO, A. L.; COSTA NETO, A. O.; ALMEIDA, M. Ângela O.; CARVALHO, V. S. PROTEINOGRAMA SÉRICO DE CORDEIROS MESTIÇOS (SANTA INÊS X DORPER) DO NASCIMENTO ATÉ O DESMAME: EFEITO DO DESENVOLVIMENTO ETÁRIO E DO MONITORAMENTO DA INGESTÃO DO COLOSTRO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 4, p. 794–805, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i4.4848. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/4848. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Produção Animal

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