Componentes não carcaça de novilhos de corte submetidos à castração cirúrgica ou imunológica

Autores

  • Diego Soares Machado Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, dsoaresmachado@ymail.com http://orcid.org/0000-0002-2406-280X
  • Dari Celestino Alves Filho Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, darialvesfilho@hotmail.com
  • Ivan Luiz Brondani Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, ivanbrondani@gmail.com
  • Flânia Mônego Argenta Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, flaniama@yahoo.com.br
  • Lucas Braido Pereira Instituto Federal Farroupilha, Alegrete, Rio Grande do Sul, Brasil, lucas.pereira@iffaroupilha.edu.br
  • Marcelo Ascoli da Silva Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, maszootec@live.com

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab19147923

Palavras-chave:

Produção de bovinos, Bem-estar animal, Gordura visceral, Órgãos vitais, Peso de corpo vazio

Resumo

Objetivou-se avaliar as características dos componentes do corpo vazio que não integram a carcaça de novilhos castrados cirurgicamente ou imunologicamente. Foram utilizados 48 bezerros Aberdeen Angus, monitorados a partir de idade média inicial de seis meses e peso médio inicial de 160 kg. Os animais foram distribuídos nos seguintes tratamentos: castrados cirurgicamente ao nascimento; castrados cirurgicamente à desmama; imunocastrados com três doses de vacina (6º, 9º e 14º meses de idade dos animais) e imunocastrados com quatro doses (6º, 7º, 10º e 15º meses de idade dos animais). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado. Durante o abate, todos os componentes internos e externos do corpo do animal foram separados e pesados individualmente. O total de órgãos internos expressos em percentual do peso de corpo vazio diferiu entre os dois protocolos de imunocastração, com superioridade quando aplicou-se quatro doses (3,61 vs. 3,39 kg). Novilhos castrados ao nascer depositaram mais gordura cardíaca, renal e pélvica, e gordura do trato gastrintestinal que imunocastrados com três doses, independentemente da forma como foi expressa. A castração cirúrgica ao nascimento promove maior deposição de gordura visceral, em novilhos abatidos em idade jovem, em relação à imunocastração com dosagem definitiva com nove meses de idade.


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Biografia do Autor

Diego Soares Machado, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, dsoaresmachado@ymail.com

Dari Celestino Alves Filho, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, darialvesfilho@hotmail.com

Ivan Luiz Brondani, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, ivanbrondani@gmail.com

Flânia Mônego Argenta, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, flaniama@yahoo.com.br

Lucas Braido Pereira, Instituto Federal Farroupilha, Alegrete, Rio Grande do Sul, Brasil, lucas.pereira@iffaroupilha.edu.br

Marcelo Ascoli da Silva, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, maszootec@live.com

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Publicado

2018-01-28

Como Citar

SOARES MACHADO, D.; CELESTINO ALVES FILHO, D.; LUIZ BRONDANI, I.; MÔNEGO ARGENTA, F.; BRAIDO PEREIRA, L.; ASCOLI DA SILVA, M. Componentes não carcaça de novilhos de corte submetidos à castração cirúrgica ou imunológica. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 19, p. 1–16, 2018. DOI: 10.1590/cab19147923. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-47923. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA