Efeitos da alimentação de farelo de tungue (Aleurites fordii) bruto ou tratado na dieta de Rhamdia quelen sobre o crescimento, enzimas digestivas e parâmetros bioquímicos
Resumo
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Este estudo avaliou a adição de farelo de tungue (Aleurites fordii) na dieta de Rhamdia quelen, como uma alternativa à fontes de proteína animal. Juvenis de jundiá foram alimentados com diferentes dietas incluídas de farelo de tungue bruto, farelo quimicamente tratado e uma dieta controle sem farelo de tungue. O tratamento químico foi baseado na aplicação sequencial de soluções ácida e alcoólica e reduziu o conteúdo de ácido fítico de 1,63% para 0,61% e o conteúdo de taninos condensados de 0,025% para 0,018%. A resposta nutricional dos peixes à estes ingredientes foi avaliada ao longo de nove semanas, baseado no crescimento, atividade de enzimas digestivas e respostas bioquímicas. Após nove semanas, a dieta contendo farelo de tungue bruto causou reduzido crescimento (peso: -57,9%; comprimento total: -21,09%; taxa de crescimento específico: -99,74%). Esta dieta também reduziu a atividade de protease ácida e lipase, reduziu concentrações de glicose, colesterol e triglicerídeos no plasma e concentrações de glicogênio e glicose no fígado. No entanto, após nove semanas, os peixes alimentados com farelo de tungue tratado mostraram maior crescimento (peso, comprimento total e taxa de crescimento específico igual ao controle) e poucas alterações metabólicas, possivelmente devido a remoção de antinutrientes e substâncias tóxicas. Ao nível de 32% de inclusão, o farelo de tungue quimicamente tratado pode ser considerado uma fonte de proteína alternativa para o jundiá.
Palavras-chave: Co-produtos agroindustriais. Proteína alternativa. Parâmetros bioquímicos. Resposta de crescimento. Jundiá.
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