AVALIAÇÃO DO CORPO LÚTEO, CONTRATILIDADE UTERINA E CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DE PROGESTERONA E ESTRADIOL EM RECEPTORAS DE EMBRIÕES BOVINOS

Autores

  • Luciana da Silva Leal FMVZ/UNESP
  • Eunice Oba FMVZ/UNESP
  • Carlos Antônio de Carvalho Fernandes BIOTRAN
  • Ocilon Gomes de Sá Filho FMVZ/UNESP

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v10i1.448

Palavras-chave:

Transferência de embriões, receptoras, progesterona, estradiol, prenhez

Resumo

Os objetivos do presente trabalho foram avaliar o corpo lúteo (CL), o tônus uterino e a concentração plasmática de progesterona (P4) e estradiol (17? E2) nas receptoras, no dia da transferência de embriões. Para isso, utilizaram-se sessenta novilhas mestiças como receptoras. A taxa de prenhez segundo o tamanho do CL à palpação transretal foi 70,0% (7/10 - pequeno), 38,9% (7/18 - médio) e 60,0% (15/25 - grande). Ao exame ultrassonográfico, 50,9% (29/57) dos CL detectados continham cavidade cística. O diâmetro médio do CL foi 17,8 ± 6,3 mm (n=57) e da cavidade cística 6,8 ± 4,2 mm (n=29). Os volumes médios foram para CL 4,4 ± 9,1 cm3 (n=57), cavidade cística 0,4 ± 1,0 cm3 (n=29) e massa luteal 4,2 ± 8,4 cm3 (n=57). No dia da inovulação, a média da concentração de progesterona foi 4,9 ± 3,0 ng/mL (n=60) e estradiol 4,5 ± 6,0 pg/mL (n=60). Não houve diferença estatística entre as concentrações de progesterona e estradiol para receptoras prenhes ou não. Das sessenta receptoras avaliadas, 49 apresentaram útero flácido (grau 1) e onze útero em estágio intermediário (grau 2), apresentando índices de prenhez de 47,6% (20/42) e 81,8% (9/11) (p<0,05), respectivamente.

PALAVRAS-CHAVES:  Estradiol e prenhez, progesterona, receptoras, transferência de embriões.

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Publicado

2009-04-03

Como Citar

LEAL, L. da S.; OBA, E.; FERNANDES, C. A. de C.; SÁ FILHO, O. G. de. AVALIAÇÃO DO CORPO LÚTEO, CONTRATILIDADE UTERINA E CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DE PROGESTERONA E ESTRADIOL EM RECEPTORAS DE EMBRIÕES BOVINOS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 10, n. 1, p. 174–183, 2009. DOI: 10.5216/cab.v10i1.448. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/448. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária