Sincronização de estro com prostaglandina F2? versus progestágeno associado à gonadotrofina coriônica equina (eCG) em ovelhas santa inês no distrito federal, Brasil

Autores

  • Bianca Damiani Marques Silva Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil
  • Roberto Sartori Embrapa Cenargen
  • Thiago Antonio de Souza Nascimento Silva Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil
  • Déborah Mendes Máximo Cardozo Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil
  • Marcos Antonio Lemos de Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife, Pernambuco, Brasil
  • Jairo Pereira Neves Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i2.4284

Palavras-chave:

Reprodução animal

Resumo

Este estudo teve por objetivo comparar o uso de um análogo da PGF2? à associação de progestágeno (MAP) com gonadotrofina coriônica equina (eCG) na sincronização do estro em ovelhas da raça Santa Inês. Foram utilizadas 38 fêmeas ovinas submetidas a dois protocolos de sincronização de estro, com os seguintes protocolos: PGF2? (duas doses de 0,53 mg de D-cloprostenol com nove dias de intervalo) e protocolo MAP+eCG (pessário intravaginal com 50 mg de acetato de medroxiprogesterona por doze dias e no momento da remoção do dispositivo aplicação de 250 UI de eCG, IM). Submeteram-se as ovelhas aos diferentes protocolos, com intervalo de dois ciclos estrais. Procedeu-se a uma ultrassonografia transretal no último dia do protocolo, para avaliação do diâmetro do maior e do segundo maior folículo, e à coleta de sangue no dia sete do ciclo estral, para avaliação da concentração sérica de P4. Exame laparoscópico foi realizado no dia 11, após o fim dos protocolos, para contagem de corpos lúteos. Para os parâmetros taxa de sincronização, diâmetro do maior e do segundo maior folículo, período do final do protocolo ao estro e taxa de ovulação, não se observaram diferenças entre os mesmos. Foi observado que o protocolo MAP+eCG produziu concentrações séricas de P4 maiores do que o protocolo PGF2? (3,9 e 2,8 ng/mL, respectivamente, P<0,05). Nas condições do presente estudo, embora o protocolo MAP+eCG tenha apresentado superioridade em relação à concentração sérica de P4, o protocolo PGF2? foi tão eficiente quanto aquele em sincronizar o estro.

PALAVRAS-CHAVES: Diâmetro folicular, ovino, progesterona sérica, taxa de sincronização.

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Publicado

2010-06-23

Como Citar

SILVA, B. D. M.; SARTORI, R.; SILVA, T. A. de S. N.; CARDOZO, D. M. M.; OLIVEIRA, M. A. L. de; NEVES, J. P. Sincronização de estro com prostaglandina F2? versus progestágeno associado à gonadotrofina coriônica equina (eCG) em ovelhas santa inês no distrito federal, Brasil. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 417–424, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i2.4284. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/4284. Acesso em: 17 abr. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária