INFLUÊNCIA DE SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SÊMEN OVINO CRIOPRESERVADO EM PALHETAS

Autores

  • Ligia Freitas de Lima Universidade de Brasília
  • Priscilla Moura Universidade de Brasília
  • Pedro Ivo Braga Passos Universidade de Brasília
  • Diogo Ramos Leal Universidade de Brasília
  • Rodolfo Rumpf Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
  • Jairo Pereira Neves Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i4.4252

Palavras-chave:

sêmen, ovino, protocolos-refrigeração, congelação

Resumo

Avaliaram-se diferentes sistemas de refrigeração do sêmen ovino, através da aferição e comparação das curvas obtidas e seus efeitos sobre a qualidade do sêmen criopreservado. Ao final da refrigeração, os parâmetros espermáticos motilidade, vigor, defeitos morfológicos, viabilidade e estado acrossomal foram analisados. Para a avaliação pós-descongelação mais dois testes foram acrescentados: avaliação da integridade de membrana plasmática (IMP) e teste de exaustão com quatro horas de incubação a +37ºC.  A refrigeração foi realizada em refrigerador doméstico e num balcão horizontal. Para controlar a queda de temperatura desses equipamentos, colocaram-se as palhetas entre bolsas plásticas contendo água aquecida a +32ºC, constituindo quatro sistemas: RS (refrigerador sem bolsa), RC (refrigerador com bolsa), BS (balcão sem bolsa) e BC (balcão com bolsa), os quais resultaram em quatro taxas de refrigeração: -1,4ºC/min, -0,4ºC/min, -2,9ºC/min e -0,45ºC/min, para RS, RC, BS e BC, respectivamente. Após a refrigeração, observou-se diferença na motilidade espermática (P<0,05), em que BS apresentou menor média. O sistema BS obteve a menor média de vivos íntegros e também a maior de mortos íntegros ao final da refrigeração, diferindo de RC e BC. Quanto aos defeitos morfológicos pós-refrigeração, BS apresentou maior média (P<0,05), ao passo que RC e BC apresentaram as menores médias. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos na descongelação e ao final do teste de exaustão. Concluiu-se que as diferentes taxas de refrigeração afetaram o sêmen no final da fase de refrigeração, mas não após a descongelação.

PALAVRAS-CHAVES: Congelação, ovino, protocolos-refrigeração, sêmen.

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Publicado

2010-12-21

Como Citar

LIMA, L. F. de; MOURA, P.; PASSOS, P. I. B.; LEAL, D. R.; RUMPF, R.; NEVES, J. P. INFLUÊNCIA DE SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SÊMEN OVINO CRIOPRESERVADO EM PALHETAS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 4, p. 835–844, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i4.4252. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/4252. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Produção Animal