PERFIL SANITÁRIO DOS REBANHOS CAPRINOS E OVINOS NO SERTÃO DE PERNAMBUCANO

Autores

  • Sylvana Pontual Alencar ufrpe
  • Rinaldo Aparecido Mota ufrpe
  • Maria Cristina Oliveira Cardoso Coelho ufrpe
  • Sergio Alves Nascimento ufrpe
  • Silvio Romero de Oliveira Abreu cesmac
  • Roberto Soares Castro ufrpe

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i1.4051

Palavras-chave:

Sanidade animal, Manejo sanitário, Epidemiologia, Semi-árido, Brasil

Resumo

Objetivou-se descrever o perfil sanitário da caprinovinocultura do sertão de Pernambuco, sendo visitadas 150 propriedades e descritas as características das instalações, as práticas sanitárias e os achados clínicos mais frequentes. Os resultados mostraram que predominam as instalações com piso de terra batida (74,8%) e descobertas (61,7%) e reservatórios de água abertos (83%). Em apenas 3,4% das propriedades a água era tratada. O registro das ocorrências era realizado por apenas 26% dos produtores e 47,6% tratavam o umbigo dos recém-nascidos com iodo. No que diz respeito às carcaças, 31,8% dos proprietários davam destino adequado a elas. A higiene diária das instalações era realizada em apenas 14% das propriedades e a desinfecção em 16,9%. A vermifugação foi a prática mais difundida (88,2%) e apenas 6,2% dos produtores dispunham de assistência técnica contínua. Os principais achados clínicos foram sugestivos de doenças infecciosas e parasitárias. Conclui-se que a caprinovinocultura do Sertão de Pernambuco é desenvolvida em instalações modestas, o manejo sanitário é deficiente e as tecnologias disponíveis são pouco utilizadas, impossibilitando a prevenção e controle de doenças, principalmente as de origem infecciosa e parasitária.

PALAVRAS-CHAVES: Brasil, epidemiologia, manejo sanitário, sanidade animal, semiárido.

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Publicado

2010-04-01

Como Citar

ALENCAR, S. P.; MOTA, R. A.; COELHO, M. C. O. C.; NASCIMENTO, S. A.; ABREU, S. R. de O.; CASTRO, R. S. PERFIL SANITÁRIO DOS REBANHOS CAPRINOS E OVINOS NO SERTÃO DE PERNAMBUCANO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 1, p. 131–140, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i1.4051. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/4051. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária