DESCRIÇÃO HISTOLÓGICA DOS INCISIVOS DA CUTIA Dasyprocta prymnolopha (Wagler, 1831)

Autores

  • Débora Cavalcante Braz
  • Adriana Maria Viana Nunes Pinheiro
  • Weber Leal de Moura
  • Maria Acelina de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v7i2.397

Resumo

Esse trabalho objetivou descrever a histologia do dente e do periodonto de cutia. Utilizaram-se dez exemplares de Dasyprocta prymnolopha, desconsiderando idade e sexo. Realizado o processamento histológico clássico, o esmalte e o cemento desintegraram-se na descalcificação, evidenciando-se que o cemento apresenta uma quantidade de tecido mineralizado maior que a dentina. Na dentina, observaram-se túbulos dentinários, estriações paralelas, flexíveis, sinuosas e perpendiculares ao eixo maior do dente, presentes em maior quantidade na região próxima à pré-dentina. A dentina foi classificada em peritubular, intertubular e interglobular, além da pré-dentina, delgada porção não mineralizada. Os odontoblastos mostraram-se acidófilos, paralelos, dispostos ‘’em paliçada’’, ocupando o espaço entre a dentina e a polpa. A polpa apresentou tecido conjuntivo frouxo bastante vascularizado e inervado, cujas células predominantes foram fibroblastos de aspecto estrelado e fusiforme com longos prolongamentos citoplasmáticos. O periodonto mostrou cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. O ligamento foi classificado em inferior (conjuntivo denso) e superior (conjuntivo frouxo) com o primeiro apresentando áreas globulares provenientes da comunicação do osso alveolar e o segundo um epitélio juncional pseudo-estratificado. As fibras de Sharpey partiam do ligamento, inserindo-se no osso alveolar,cujas lamelas formariam delgadas trabéculas e de osso compacto formado pelos sistemas de Havers. PALAVRAS-CHAVE: Dente, dentino-pulpar, Dasyprocta periodonto.

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Publicado

2006-10-31

Como Citar

BRAZ, D. C.; PINHEIRO, A. M. V. N.; MOURA, W. L. de; CARVALHO, M. A. de. DESCRIÇÃO HISTOLÓGICA DOS INCISIVOS DA CUTIA Dasyprocta prymnolopha (Wagler, 1831). Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 7, n. 2, p. 177–185, 2006. DOI: 10.5216/cab.v7i2.397. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/397. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária