Características morfológicas, produtivas e bromatológicas do capim-xaraés: adubação nitrogenada em cobertura versus inoculação com bactérias diazotróficas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1089-6891v20e-38586Resumo
A adubação nitrogenada em cobertura é imprescindível para a produção de forragem, mas o elevado custo dos fertilizantes estimula a busca por novas tecnologias, como o uso de bactérias diazotróficas, que podem fixar o nitrogênio atmosférico. Para avaliar o potencial dessa tecnologia em suprir a quantidade de nitrogênio requerida pelo capim-xaraés em cobertura, as plantas foram adubadas em plantio com dose equivalente a 100 kg ha-1 de N e inoculadas com estirpes de bactérias diazotróficas e Azospirillum brasilense, e comparadas com plantas que receberam 100 kg ha-1 de N em plantio e em cobertura, durante dois períodos de crescimento da parte aérea (58 dias no primeiro período e 26 dias no segundo período), em vasos de 20 dm³. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Scott-Knott a 5% de significância. A área foliar do capim-xaraés inoculado com a estirpe UN42 foi semelhante a das plantas que receberam adubação nitrogenada em cobertura. Todavia, a produção de massa do capim foi maior quando houve adubação nitrogenada em cobertura. A inoculação das plantas com Azospirillum brasilense e as estirpes UN16, UN17, UN21, UN33, UN49 e UN78 aumentou os teores de proteína bruta do capim-xaraés em relação à adubação nitrogenada em plantio sem inoculação. Porém, a inoculação do capim com as bactérias diazotróficas não substitui totalmente a adubação nitrogenada em cobertura.
Palavras-chave: Azospirillum brasilense, fixação biológica de nitrogênio, produção sustentável, sistema radicular, Urochloa brizantha
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