PALATITE CRÔNICA EM EQÜINOS: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E AVALIAÇÃO DE DOIS MÉTODOS DE TRATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v6i2.353Resumo
Este estudo teve como objetivo descrever alguns aspectos epidemiológicos relacionados à palatite em eqüinos, comparar a cauterização (Grupo I) e a remoção cirúrgica seguida por cauterização (Grupo II) como métodos de tratamentos e avaliar a viabilidade econômica dos dois protocolos terapêuticos. De 520 eqüinos examinados, 49 apresentavam palatite. Os principais aspectos epidemiológicos estudados foram: a prevalência, o manejo e a alimentação. A cauterização com ferro candente foi utilizada em 25 animais do grupo I. No grupo II, constituído por 24 eqüinos, fez-se a ressecção cirúrgica do palato, seguida de cauterização com ferro candente. A cicatrização foi avaliada por meio de escores clínicos, e para estimar os custos do tratamento consideraram-se os materiais de consumo e os honorários do cirurgião. Analisaram-se os dados utilizando o teste de Qui-Quadrado (c2), em NS de 5%, e o teste não-paramétrico de Mann & Whitney (SAMPAIO, 1998). A prevalência da palatite foi de 9,42%. Nas raças Crioulo, Árabe e Apaloosa, a prevalência foi de 33,33%, 17,65% e 30%, respectivamente. Não se observou diferença significativa na freqüência da enfermidade entre essas raças. A cicatrização nos animais do GI completou-se entre sete e dez dias, e nos eqüinos do GII entre nove e quatorze dias. Na análise dos escores clínicos de cicatrização observou-se que a partir do quarto dia o GI apresentou melhor escore de cicatrização que o GII. Verificou-se que o valor total do tratamento foi de aproximadamente R$ 370,00 ou US$ 142,30. PALAVRAS-CHAVE: Eqüino, palatite, palato.Downloads
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Publicado
2006-10-30
Como Citar
SILVA, L. A. F. da; FERREIRA, M. R.; ALMEIDA, C. F.; OLIVEIRA, M. P. de; EURIDES, D.; VIEIRA, D.; SILVA, E. B. da; SILVA, O. C. da; TRINDADE, B. R. PALATITE CRÔNICA EM EQÜINOS: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E AVALIAÇÃO DE DOIS MÉTODOS DE TRATAMENTO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 6, n. 2, p. 111–118, 2006. DOI: 10.5216/cab.v6i2.353. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/353. Acesso em: 23 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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