Formação e distribuição do plexo braquial em papagaios verdadeiros (Amazona aestiva, Linnaeus, 1758)

Autores

  • Rayssa Marley Nóbrega da Silva Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil
  • Paula de Oliveira Figueiredo Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil
  • Marcelo Ismar Santana Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Distrito Federal, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1089-6891v16i34117

Palavras-chave:

Anatonia Animal

Resumo

Procedimentos anestésicos locais são realizados comumente em aves domésticas e silvestres, por ser de baixo custo e de rápida indução, desde que feitos com precisão, o que requer conhecimento anatômico específico da área a ser operada. Este trabalho objetivou estabelecer a origem e a distribuição do plexo braquial do papagaio verdadeiro (Amazona aestiva), através da dissecação da pele e da musculatura de 22 papagaios (17 machos e 5 fêmeas), provenientes do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Distrito Federal, após óbito motivado por causas naturais, promovendo o isolamento das raízes formadoras do plexo braquial, bem como de sua ramificação. O plexo braquial foi formado através de quatro troncos, envolvendo os ramos ventrais dos segmentos medulares de C9 a C10, C10 a C11, C11 a T1 e T1 a T2, que se uniram em um curto tronco comum, ramificado em cordões dorsal e ventral. O tronco comum emitiu os delgados nervos subcoracóide e subescapular, além do ramo para o músculo escapuloumeral. O cordão dorsal deu origem aos nervos anconeal, axilar e radial, e o cordão ventral, os nervos peitoral cranial, peitoral caudal, coracobraquial e medianoulnar, cujos ramos supriram os músculos dos compartimentos extensor e flexor do membro torácico, músculos peitorais e pele sobrejacente.

Palavras-chave: asa; aves; inervação; psitacídeos; sistema nervoso periférico.

 

 

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Publicado

2015-07-31

Como Citar

SILVA, R. M. N. da; FIGUEIREDO, P. de O.; SANTANA, M. I. Formação e distribuição do plexo braquial em papagaios verdadeiros (Amazona aestiva, Linnaeus, 1758). Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 16, n. 3, p. 464–473, 2015. DOI: 10.1590/1089-6891v16i34117. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/34117. Acesso em: 1 abr. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária