SOROPREVALÊNCIA DE Trypanosoma vivax, Anaplasma marginale e Babesia bovis EM REBANHOS LEITEIROS

Autores

  • Jonata de Melo Barbieri Universidade Federal de Lavras
  • Yuly Andrea Caicedo Blanco
  • Fábio Raphael Pascoti Bruhn
  • Antônio Marcos Guimarães

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab17434091

Palavras-chave:

Sanidade Animal

Resumo

Com o objetivo de determinar a prevalência de anticorpos IgG anti-Trypanosoma vivax, Anaplasma marginaleeBabesiabovisembovinosleiteirosnoSuldeMinasGerais,quatrocentasfêmeasbovinas adultas provenientes de 40 propriedades leiteiras foram selecionadas aleatoriamente e distribuídas por 14 municípios localizados na região Sul de Minas Gerais. A soroprevalência foi determinada pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Foram realizadas entrevistas para caracterizar   os produtores e a produção leiteira. As análises estatísticas foram realizadas no software PASW 18. Foi realizada análise univariada pelo Qui-quadrado (x2) ou Teste Exato de Fisher. Com as variáveis associadas com p ? 0,25 pelo teste x2 construiu-se o modelo múltiplo por meio de Equações de EstimaçãoGeneralizadas(GEE).Asoroprevalênciaverdadeiraemnívelderebanhofoi49,6%(31,7– 67,5), 100% (92,1–100) e 100% (86,5–100) para T. vivax, A. marginale e B. bovis,respectivamente.Em nível individual, a soroprevalência verdadeira foi 9,9% (6,7–13,1), 96,2% (92,1–99,6) e 93,7% (89,4–97,2), respectivamente, para T. vivax, A. marginale e B. bovis. Dentre os fatores ajustadospelo modelo de regressão logística GEE, as variáveis “área total da fazenda” (p= 0,021; OR= 0,308; IC95%= 0,114 – 0,836) e “época com maior número de moscas” (p= 0,016; OR= 2,133; IC95%= 1,153–3,948)semantiveramassociadasàsoropositividadeparaT.vivax.DevidoaofatodeoEstado de Minas Gerais ser considerado área não endêmica para a T. vivax, é importante que produtores e veterinários sejam informados quanto ao risco de ocorrência da tripanossomíase bovina.

 

Palavras-chave: anaplasmose; babesiose; bovinos leiteiros; estabilidade enzoótica; tripanossomíase.

Com o objetivo de determinar a prevalência de anticorpos IgG anti-Trypanosoma vivax, Anaplasma marginaleeBabesiabovisembovinosleiteirosnoSuldeMinasGerais,quatrocentasfêmeasbovinas adultas provenientes de 40 propriedades leiteiras foram selecionadas aleatoriamente e distribuídas por 14 municípios localizados na região Sul de Minas Gerais. A soroprevalência foi determinada pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Foram realizadas entrevistas para caracterizar   os produtores e a produção leiteira. As análises estatísticas foram realizadas no software PASW 18. Foi realizada análise univariada pelo Qui-quadrado (x2) ou Teste Exato de Fisher. Com as variáveis associadas com p ? 0,25 pelo teste x2 construiu-se o modelo múltiplo por meio de Equações de EstimaçãoGeneralizadas(GEE).Asoroprevalênciaverdadeiraemnívelderebanhofoi49,6%(31,7– 67,5), 100% (92,1–100) e 100% (86,5–100) para T. vivax, A. marginale e B. bovis,respectivamente.

Em nível individual, a soroprevalência verdadeira foi 9,9% (6,7–13,1), 96,2% (92,1–99,6) e 93,7% (89,4–97,2), respectivamente, para T. vivax, A. marginale e B. bovis. Dentre os fatores ajustados


 

pelo modelo de regressão logística GEE, as variáveis “área total da fazenda” (p= 0,021; OR= 0,308; IC95%= 0,114 – 0,836) e “época com maior número de moscas” (p= 0,016; OR= 2,133; IC95%= 1,153–3,948)semantiveramassociadasàsoropositividadeparaT.vivax.DevidoaofatodeoEstado de Minas Gerais ser considerado área não endêmica para a T. vivax, é importante que produtores e veterinários sejam informados quanto ao risco de ocorrência da tripanossomíase bovina.

Palavras-chave: anaplasmose; babesiose; bovinos leiteiros; estabilidade enzoótica; tripanossomíase.

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Publicado

2016-10-28

Como Citar

BARBIERI, J. de M.; BLANCO, Y. A. C.; BRUHN, F. R. P.; GUIMARÃES, A. M. SOROPREVALÊNCIA DE Trypanosoma vivax, Anaplasma marginale e Babesia bovis EM REBANHOS LEITEIROS. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 17, n. 4, p. 564–573, 2016. DOI: 10.1590/cab17434091. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/34091. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Medicina Veterinária