Infecção por toxoplasma gondii, neospora caninum, leishmania major e trypanosoma cruzi em cães do estado do pará
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-6891v20e-33566Resumo
Realizou-se inquérito sorológico para Toxoplasma gondii, Neospora caninum, Leishmania spp. e Trypanosoma cruzi em cães dos municípios de Castanhal e Belém, no Estado do Pará, e estudou-se a associação entre os animais sororeagentes e fatores como sexo, idade, acesso a rua e procedência dos animais. Foram utilizados 269 cães de diferentes idades, sadios, provenientes de abrigos de animais, canil comercial, Centro de Controle de Zoonoses e domiciliados. Utilizou-se a reação de imunofluorescência indireta (RIFI), com lâminas sensibilizadas de acordo com os seus respectivos antígenos. Das 263 amostras, 100 foram reagentes, com 38,0% de positividade para Toxoplasma gondii, sendo os títulos prevalentes 16UI e 64UI, 15,97% de sororreagentes para anticorpos anti-N. caninum com maior soroprevalência para os títulos 25UI e 50UI. Na pesquisa de anticorpos anti-L. major, 3,42% foram sororreagentes com o título 40UI, sendo o mais prevalente. A pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi revelou negatividade em todas as amostras. As variáveis procedência e faixa etária mostraram ser um fator de risco para os animais. Os animais de Belém apresentaram 2,6 vezes mais chances de infecção do que os animais de Castanhal. Os animais na faixa etária de três a sete anos apresentaram 2,27 vezes mais chances de serem sororreagentes do que os cães com até três anos de idade. Não houve associação estatística para as demais variáveis e protozoários pesquisados.
Palavras-chave: Toxoplasmose, Leishmaniose, Neosporose, Doença de Chagas, animais domésticos.
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