MONITORAMENTO DE POSITIVIDADE PARA Schistosoma mansoni EM ROEDORES Holochilus sp. NATURALMENTE INFECTADOS
DOI:
https://doi.org/10.1590/cab.v16i3.33164Palavras-chave:
Vigilância EpidemiológicaResumo
A ocorrência de mamíferos não humanos como reservatório da esquistossomose sempre foi um fator agravante a ser estudado. Roedores da família dos cricetídeos, como o Nectomys sp, parecem desempenhar importante papel na potencialização da disseminação da mesma. No entanto, para Holochilus sp (Rodentia: Cricetidae), encontrado no Maranhão, estudos com essa finalidade parecem pouco elucidativos. Desse modo, objetivou-se analisar o índice de infecção desses animais por S. mansoni na cidade de São Bento – MA, área endêmica para o parasito. Para tanto, foi realizado um monitoramento desses roedores durante 12 meses, através de armadilhas do tipo Tomahawk para captura e triplicatas de lâminas cropológicas, confeccionadas por meio do kit Kato-Katz, para exame parasitológico. Foram contabilizados um total de 101 roedores, sendo que 28,7% apresentaram- se naturalmente infectados para S. mansoni, (17,3% fêmeas e 82,7% machos). Tal análise evidenciou que, por mês, uma média de 2,4 roedores estavam infectados para o período de um ano. Sendo possível encontrar animais positivos em quase todas as coletas. Portanto, o roedor Holochilus sp. é um possível candidato à manutenção do ciclo da esquistossomose na região em estudo.
Palavras-chave: esquistossomose; roedores silvestres; vigilância epidemiológica.
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