Monitoramento de positividade para schistosoma mansoni em roedores Holochilus sp. naturalmente infectados

Autores

  • Guilherme Silva Miranda Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luiz, Maranhão, Brasil
  • João Gustavo Mendes Rodrigues Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luiz, Maranhão, Brasil
  • Maria Gabriela Sampaio Lira Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luiz, Maranhão, Brasil
  • Ranielly Araújo Nogueira Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luiz, Maranhão, Brasil
  • Gleycka Cristine Carvalho Gomes Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luiz, Maranhão, Brasil
  • Nêuton Silva-Souza Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), São Luiz, Maranhão, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1089-6891v16i331640

Palavras-chave:

Vigilância Epidemiológica

Resumo

A ocorrência de mamíferos não humanos como reservatório da esquistossomose sempre foi um fator agravante a ser estudado. Roedores da família dos cricetídeos, como o Nectomys sp, parecem  desempenhar importante papel na potencialização da disseminação da mesma. No entanto, para Holochilus sp (Rodentia: Cricetidae), encontrado no  Maranhão, estudos com essa finalidade parecem pouco elucidativos. Desse modo, objetivou-se analisar o índice de infecção desses animais por S. mansoni na cidade de São Bento – MA, área endêmica para o parasito. Para tanto, foi realizado um monitoramento desses roedores durante 12 meses, através de armadilhas do tipo Tomahawk para captura e triplicatas de lâminas cropológicas, confeccionadas por meio do kit Kato-Katz, para exame parasitológico. Foram contabilizados um total de 101 roedores, sendo que 28,7% apresentaram- se naturalmente infectados para S. mansoni, (17,3% fêmeas e 82,7% machos).  Tal análise evidenciou que, por mês, uma média de 2,4 roedores estavam infectados para o período de um ano. Sendo possível encontrar animais positivos em quase todas as coletas. Portanto, o roedor Holochilus sp. é um possível candidato à manutenção do ciclo da esquistossomose na região em estudo.

Palavras-chave: esquistossomose; roedores silvestres; vigilância epidemiológica.

 

 

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Publicado

2015-07-31

Como Citar

MIRANDA, G. S.; RODRIGUES, J. G. M.; LIRA, M. G. S.; NOGUEIRA, R. A.; GOMES, G. C. C.; SILVA-SOUZA, N. Monitoramento de positividade para schistosoma mansoni em roedores Holochilus sp. naturalmente infectados. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 16, n. 3, p. 456–463, 2015. DOI: 10.1590/1089-6891v16i331640. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/33164. Acesso em: 11 abr. 2025.

Edição

Seção

Medicina Veterinária