EFEITO DO MANEJO E DE VARIÁVEIS BIOCLIMÁTICAS SOBRE A TAXA DE GESTAÇÃO EM VACAS RECEPTORAS DE EMBRIÕES

Autores

  • Eliane Vianna da Costa e Silva UFMS
  • Kamyla Ayumi Katayama Programa de Mestrado em Ciência Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS
  • Gustavo Guerino Macedo Programa de Mestrado em Ciência Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS
  • Paola Moretti Rueda Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS
  • Urbano Gomes Pinto de Abreu Embrapa Pantanal, Corumbá, MS
  • Carmem Estefânia Serra Neto Zúccari Departamento de Zootecnia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5216/cab.v11i2.3166

Palavras-chave:

Produção animal

Resumo

Para verificar o efeito do manejo e do ambiente sobre a taxa de gestação de receptoras bovinas cruzadas zebu x europeu (n=94) de embriões Nelore registraram-se o comportamento e variáveis clínicas e climáticas durante o protocolo de sincronização de cio e no dia da inovulação. Foi determinada a concentração de cortisol plasmático (n=36) no D0, D9 e D16 do protocolo e de progesterona (P4) no dia da inovulação. Não houve diferença significativa entre fêmeas gestantes (GEST) e não gestantes (nGEST) quanto ao estágio de maturação e classificação do embrião, pelagem, comportamento ou entre embriões descongelados e fresco. A concentração média de cortisol variou significativamente entre D0 e D16 (P>0,001). A P4 do D16 foi menor nas nGEST (P<0,01). O índice de temperatura de globo e umidade foi elevado, indicando que os animais poderiam estar sob estresse por calor. As fêmeas GEST apresentaram menor temperatura de pele (P<0,01). A análise de regressão mostrou aumento da probabilidade de prenhez de cerca de 25% entre o início e o final da tarde (P=0,08). A menor concentração plasmática de progesterona no momento da inovulação e a maior temperatura da pele demonstraram o desconforto térmico e influenciaram negativamente a fertilidade das receptoras de embriões. O estresse térmico por calor afetou a probabilidade de prenhez de vacas receptoras de embriões sob condições tropicais.

PALAVRAS-CHAVES: Cortisol, estresse por calor, gado de corte, manejo, taxa de gestação.

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Biografia do Autor

Eliane Vianna da Costa e Silva, UFMS

possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988) , graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988) , especialização em Pesquisa Andrologia Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (1990) , mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002) . Atualmente é Professor adjunto II da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Pesquisador colaborador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Pesquisador colaborador da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Comitê editorial do Colégio Brasileiro de Reprodução Animal, Consultor da Universidade Federal de Santa Maria, Revisor de periódico da Revista Brasileira de Reprodução Animal, Revisor de periódico da Ciência Rural (0103-8478), mebro da diretoria eleita da Sociedade Matogrossense do Sul de Medicina Veterinaria, Avaliador de Curso graduação e Institucional do Ministério da Educação, Revisor de periódico da Revista Brasileira de Ciência Veterinária e Revisor de periódico da Ciência Animal Brasileira (UFG). Tem experiência na área de Medicina Veterinária , com ênfase em Reprodução Animal. Atuando principalmente nos seguintes temas: COMPORTAMENTO SEXUAL, bovinos de corte, CLÍNICA DA REPRODUÇÃO, ETOLOGIA APLICADA, andrologia veterinária e bem-estar animal.

Kamyla Ayumi Katayama, Programa de Mestrado em Ciência Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS

possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2001) e mestrado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2006) . Tem experiência na área de Medicina Veterinária , com ênfase em Morfologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: taxa de gestação, receptoras de embriões, inovulaçao, ESTRESSE, bovinos de corte.

Gustavo Guerino Macedo, Programa de Mestrado em Ciência Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS

possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2003). Mestrado em Ciência Animal, na área de Comportamento e Reprodução Animal pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2005). Doutorando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Ambiência e Manejo Reprodutivo, atuando principalmente nos seguintes temas: bem-estar animal, bovinos de corte, produção animal, biotécnicas reprodutivas, estresse.

Paola Moretti Rueda, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS

Graduada em Zootecnia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2005). Atualmente é aluna do Programa de Mestrado em Ciência Animal -UFMS, tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Comportamento e Bem-estar animal.

Urbano Gomes Pinto de Abreu, Embrapa Pantanal, Corumbá, MS

possui graduação em medicina veterinaria pela Universidade Federal Fluminense (1983), mestrado em Genética e Melh0ramento Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2004), tendo realizado parte do trabalho junto a Texas A & M University por meio de bolsa "sanduíche". Atualmente é pesquisador A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência nos seguintes temas: conservação genética animal, producao animal, sistema de produção, bovino pantaneiro e genética.

Carmem Estefânia Serra Neto Zúccari, Departamento de Zootecnia,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

possui Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1981), Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1990) e Doutorado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998). Atualmente é Professora Associada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Tem experiência na área de Manejo Reprodutivo e Biotecnologia da Reprodução Animal, com ênfase em Avaliação Laboratorial da Fertilidade, atuando principalmente nos seguintes temas: bovino, eqüino, sêmen refrigerado e congelado.

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Publicado

2010-06-22

Como Citar

COSTA E SILVA, E. V. da; KATAYAMA, K. A.; MACEDO, G. G.; RUEDA, P. M.; ABREU, U. G. P. de; ZÚCCARI, C. E. S. N. EFEITO DO MANEJO E DE VARIÁVEIS BIOCLIMÁTICAS SOBRE A TAXA DE GESTAÇÃO EM VACAS RECEPTORAS DE EMBRIÕES. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 11, n. 2, p. 280–291, 2010. DOI: 10.5216/cab.v11i2.3166. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/3166. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Produção Animal

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