Efeitos anestésicos da administração intranasal ou intramuscular da associação de midazolam e cetamina racêmica ou s+ em periquito australiano (Melopsittacus undulatus)
DOI:
https://doi.org/10.1590/1089-6891v17i131271Palavras-chave:
aves, benzodiazepínico, dissociativaResumo
A anestesia intranasal em aves é considerada uma técnica anestésica segura, simples e eficiente. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos anestésicos da associação de midazolam (5 mg.kg-1) e cetamina (15 mg.kg-1) nas formulações racêmica (R) ou S+ (S) administrados pela via intranasal (IN) ou intramuscular (IM) em periquitos australianos (Melopsittacus undulatus). Foram utilizados oito periquitos em delineamento do tipo crossover, em quatro tratamentos: INR, INS, IMR e IMS. Foram avaliados os tempos de latência, decúbito dorsal, anestesia e recuperação, grau de sedação e qualidade de recuperação. Foi observada diferença significativa no tempo de latência entre INS (40,25±10,55 seg) e IMR (74,32±21,77 seg); entre as vias de administração para o tempo de decúbito dorsal, INS (23,93±7,51 min) e INR (28,68±16,13 min), diferente de IMS (60,08±27,37 min) e IMR (74,3±21,77 min) e para tempo de anestesia, INS (45,48±17,94 min) e INR (39,24±15,62 min), diferentes de IMS (75,84±20,20 min) e IMR (79,4±20,73 min). O tempo de recuperação foi significativamente maior em INS (21,55±18,43 min) comparado a IMR (5,1±3,56 min). Pode-se concluir que as duas vias de administração avaliadas podem ser utilizadas em procedimentos de curta duração e não invasivos e a via intranasal é preferível para procedimentos rápidos.
Palavras-chave: aves; benzodiazepínico; dissociativa; contenção química; anestesia intranasal.
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