AVALIAÇÃO DO SUCO RUMINAL DE BOVINOS “A FRESCO” E APÓS 12 HORAS DE CONSERVAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v3i2.280Resumo
Avaliaram-se no presente estudo os parâmetros físicos (cor, odor, consistência e tempo de sedimentação e flotação), químicos (pH, e tempo de redução do azul de metileno) e biológicos (avaliação dos protozoários in vitro, contagem de infusórios e percentagem de protozoários viáveis) do suco ruminal de 50 fêmeas bovinas adultas clinicamente saudáveis, imediatamente após a colheita e ao final de 12 horas de armazenamento em garrafas térmicas comuns. Utilizaram-se animais em lactação, da raça Girolando, e alimentados a pasto de Brachiaria decumbens. As análises foram realizadas em uma amostra individual de, aproximadamente, 400 ml de suco ruminal, colhida com sonda oroesofágica do tipo Schambye e Sorensen. Os resultados foram avaliados por meio de estatística descritiva e teste “t” de student para amostras pareadas (P<0,05). Os aspectos físicos, a avaliação in vitro dos infusórios e o número de protozoários por mililitro encontravam-se dentro dos padrões de normalidade na primeira avaliação, porém, após 12 horas de conservação, foram observadas alterações sugestivas de modificações na microbiota do suco ruminal. Constataram-se, após conservação, reduções estatísticas significativas em relação ao pH, percentual de protozoários viáveis e aumento no tempo de redução do azul de metileno (PRAM). Conclui-se que a garrafa térmica comum pode ser usada como opção na conservação de suco ruminal de bovinos em situações de clínica de campo, porém a análise no momento da colheita apresenta resultados mais fidedignos. PALAVRAS-CHAVE: Bovinos, fluido ruminal, métodos de conservação, pH, protozoários.Downloads
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Publicado
2006-10-24
Como Citar
BORGES, N. C.; SILVA, L. A. F.; FIORAVANTI, M. C. S.; CUNHA, P. H. J. da; MORAES, R. R.; GUIMARÃES, P. L.; MARTINS, M. E. P. AVALIAÇÃO DO SUCO RUMINAL DE BOVINOS “A FRESCO” E APÓS 12 HORAS DE CONSERVAÇÃO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 3, n. 2, p. 57–63, 2006. DOI: 10.5216/cab.v3i2.280. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/280. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Medicina Veterinária
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