USO DE VIRGINIAMICINA E DE SALINOMICINA NA DIETA DE BOVINOS DE CORTE CRIADOS EM SISTEMA DE PASTEJO NO PERÍODO DAS ÁGUAS: DESEMPENHO E METABOLISMO RUMINAL
Resumo
O rúmen é o órgão mais estudado no que se refere à interação simbiótica entre hospedeiro e a microbiota do trato digestivo dos ruminantes. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão de virginiamicina e de salinomicina ao suplemento para bovinos de corte com dieta de gramínea tropical no período das águas. Foram constituídos três tratamentos: controle - suplemento mineral COMIGO - Cria 61 - F2 (SM); virginiamicina - SM + virginiamicina (Phigrow(r)) 100 mg/animal/dia; salinomicina - SM + salinomicina (Posistac(r)) 108 mg/animal/dia, para o experimento 1 (desempenho) e experimento 2 (metabolismo ruminal). O controle apresentou maior CSM (P<0,05), o virginiamicina maior GMD (P>0,05) e melhor eficiência financeira. As medidas biométricas não apresentaram diferenças (P>0,05), sugerindo que haja uma mudança na composição do GMD. Não houve diferença (P>0,05) para DISMS, DISFDA, pH ruminal e N- amoniacal. A virginiamicina apresentou as maiores degradabilidade efetiva da FDN (P>0,05) nas taxas de passagem de 2 e 5%, e semelhante ao controle e maior que salinomicina na taxa de 8%/hora. A virginiamicina ou a salinomicina, podem ser veiculados ao SM, contudo não promovem efeitos significativos no pH ruminal, no N-amoniacal, na DISMS e da DISFDA, mas a virginiamicina promoveu maior degradabilidade efetiva da FDN.
Palavras-chave: antimicrobianos, degradabilidade, crescimento, pH ruminal, N-amoniacal
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