CULTIVO DE TAMBAQUI EM GAIOLAS DE BAIXO VOLUME: EFEITO DA DENSIDADE DE ESTOCAGEM NA PRODUÇÃO DE BIOMASSA
DOI:
https://doi.org/10.1590/cab.v15i4.26758Palavras-chave:
Colossoma macropomum, piscicultura, crescimento, parasitas.Resumo
A criação de peixes em gaiolas flutuantes na Amazônia Ocidental é um assunto de interesse inclusive governamental, pois traz à discussão a possibilidade do uso sustentável de grandes corpos de água da bacia amazônica, podendo, assim, beneficiar populações ribeirinhas com geração de trabalho e renda. O tambaqui é umas das espécies mais indicadas para esse fim por ser um peixe onívoro, bem apreciado no mercado consumidor local, além da demanda crescente, devido à redução dos estoques naturais pela pesca extrativista e desmatamento da mata ciliar nos arredores das grandes cidades nortistas como Manaus. Entretanto, mais informações básicas sobre a criação da espécie em gaiolas de baixo volume ainda são necessárias para o aperfeiçoamento e avanço da atividade. O presente trabalho estudou os efeitos de quatro densidades de estocagem (10, 20, 30 e 40 peixes/m3) no crescimento e na incidência de parasitas, monogêneas, nas brânquias do tambaqui cultivado em gaiolas de baixo volume (1m3). O estudo pode contribuir com mais informações elementares para a exploração racional dos recursos naturais amazônicos, o tambaqui e os grandes corpos de água. Os resultados mostram que é possível aumentar a produção de biomassa de tambaqui em gaiolas de baixo volume de 1m3 aumentando-se a densidade de estocagem até 40 peixes/m3, sem prejuízos no crescimento e aumento de carga parasitária nas brânquias dos peixes.
PALAVRAS-CHAVE: Colossoma macropomum; crescimento; parasitas ; piscicultura.
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